Alsace et Bastille

Alsace & Bastille - Conseil en Stratégie. Paris, Estoril
-Consultancy in Real Estate, Celebrity aviation, railway business, Consultancy in Export Strategy; E-mail: vitorpissarro.alsacebastille@Yahoo.fr or to Twitter adress Vitor Pissarro @VitorPissarro

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Um saboroso peixe grelhado, no restaurante Mar do Inferno

Ontem, deliciei-me com um maravilhoso robalo grelhado, no restaurante Mar do Inferno. Tinha acabado de ir buscar um convidado jordano ao aeroporto. Fazer um pouco de turismo por  Cascais e o Estoril abriu o apetite. Solução: procurar um restaurante e escolher o menu. Mas cuidado. Não pode ser qualquer ementa. os muçulmanos não comem carne de porco, não comem carne que não tenha sido abatida segundo os rituais islâmicos  e não bebem alcool (nem estão presentes em locais onde há o consumo de alcool).
Em resumo, o robalo estava delicioso, embora tenha sido acompanhado com um sumo.
O casino do Estoril também não é um local interessante porque os muçulmanos não jogam.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Spain has a lot of financial problems but yesterday the portuguese Mourinho was the breaking news allover

That's a fact. In Spain, football rules. Spain has a lot of financial problems but yesterday, when I was travelling in Spain, talking with a lot of spanish friends and listening to the radio, Mourinho was the breaking news in all of the stations.
He's really the special one



Mourinho fez espera ao árbitro junto ao carro - Desporto - DN

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Paula Rego : "Não há dinheiro para manter o museu como deve ser" - Artes - DN



"Não há dinheiro para manter o museu como deve ser" - Artes - DN


Em vésperas de fazer 77 anos e de inaugurar a primeira exposição representativa da sua obra em França, Paula Rego está contente com a Casa das Histórias, em Cascais, mas lamenta "a falta de dinheiro para manter o museu como deve ser".
A pintora falou à agência Lusa na Fundação Calouste Gulbenkian em Paris, entre as três dezenas de obras, pintadas entre 1988 e 2009, que ficam aqui expostas a partir de quinta-feira e até 01 de abril.
Sobre a sua Casa das Histórias, inaugurada em setembro de 2009, em Cascais, e já visitada por mais de 300 mil pessoas, Paula Rego afirmou que "a casa em si é uma maravilha, muito bonita", mas vive "com imensas dificuldades porque não há dinheiro para manter o museu como deve ser".
"Gosto muito, muito [da Casa]. O pior é que não há dinheiro em Portugal, não há dinheiro em sítio nenhum... E nós vivemos com imensas dificuldades. [É difícil, por exemplo], arranjar exposições boas para irem para lá, mesmo de autores portugueses, mesmo exposições pequenas, que não custem muito dinheiro", disse.
Ainda assim, a vontade não desarma. Paula Rego garante que o passar dos anos não a fez abrandar o ritmo ou pintar de forma diferente. Ironiza que ainda "pinta com as mãos e não com os pés", sorri e reconhece depois que, agora, tem "menos força".
"Quando é preciso agarrar nos quadros e pô-los mais altos ou mais baixos já preciso de ajuda. Mas de resto não sinto diferença. Se estou doente só começo a pintar às 11:00, se não, começo às 09:00 ou às 10:00 e vou até às 19:00", acrescentou

O Estado não deveria vender os imóveis? Qual a razão para a Câmara de Cascais comprar o hospital de Carcavelos e o quartel da Parede ?




O hospital ortopédico Dr. José de Almeida, em Carcavelos, e a antiga 2.ª Bateria da Parede, unidade militar que faz parte do Regimento de Artilharia de Costa, bem assim como o quartel que a servia, todas estas infra-estruturas já desactivadas, vão ser comprados ao Estado pelo município de Cascais, por um valor que ronda os 6,15 milhões de euros.
Com a aquisição dos imóveis, classificados de interesse municipal, já negociados com a Estamo (imobiliária do Estado), tal como a forma de pagamento, em prestações mensais ao longo de seis anos, a autarquia pretende requalificar os espaços, mas mantendo-lhes utilidade ou fruição públicas. No caso da unidade de saúde, especializada nas áreas de Ortopedia e Traumatologia, mas desactivada desde que entrou em funcionamento o novo hospital de Cascais, existe o desejo de ali instalar a extensão de saúde de Carcavelos, que actualmente funciona em situação precária. Mas parte do espaço pode receber também funções de conhecimento e investigação na área da saúde pública.

O valor de venda do imóvel foi fixado em 3,55 milhões de euros, e compreende uma vasta área, dividida entre as freguesias de Carcavelos e da Parede, com prédios urbanos e rústicos, o maior dos quais com 25 mil m2 e o mais pequeno com 18.500 m2, mas também uma parcela de terreno, dita do ex-Forte da Junqueira.

"Fruição pública"

"É um bom preço, com uma boa taxa de juro, e comprámos três em um. Isto é, para além dos edifícios do antigo hospital, adquirimos também o pinhal do Junqueiro, que já tinha e continuará a ter fruição pública", disse ao PÚBLICO Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais. A manutenção das valências de saúde das instalações estará ainda condicionada à negociação com a Administração Regional de Saúde, ainda que seja essa a intenção do município.

Quanto ao quartel da bateria da Parede, desafectado do domínio público militar no ano passado - outra das propostas aprovadas por unanimidade, na semana passada, pelo executivo municipal -, Carlos Carreiras sustenta que se trata de um espaço com uma vista privilegiada, mas que se encontra muito degradado. A área total, superior a 9300 m2, insere-se em ambiente urbano residencial, mas está repartida pela zona da bateria, composta por três peças de artilharia, e pelo aquartelamento que as servia. "Estamos a desenvolver com a Defesa um projecto para um jardim público que aproveite as vistas, sendo que os canhões ficarão onde estão. Já na parte do quartel deverá ser reinstalada a esquadra da PSP da Parede, e onde também pensamos criar postos de trabalho com desenvolvimento de um pólo de indústrias criativas da região", explicou o autarca de Cascais.

Esta aquisição, no valor de 2,6 milhões de euros, tal como a do antigo hospital ortopédico, requer ainda o escrutínio da assembleia municipal, que as apreciará dia 23. A minuta do contrato-promessa de compra e venda será depois enviada ao Tribunal de Contas, para fiscalização prévia

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

LOGOPLASTE -An international sucess company, with the head office in Cascais



A Logoplaste é uma empresa portuguesa que se dedica ao fabrico de embalagens e garrafas. Quando foi criada, em 1976, começou por ser unicamente portuguesa, mas depressa se expandiu a outros mercados. Encontrando-se hoje em 18 países, esta marca portuguesa emprega já mais de duas mil pessoas.
"O atual sucesso da Logoplaste deve-se ao facto de termos apostado, desde o início, em dois vetores que consideramos fundamentais: a internacionalização e a inovação", explicou Filipe de Botton, CEO da empresa.
Quando iniciaram a internacionalização, em 1992, a imagem de Portugal ainda não estava "afinada", o que, segundo este responsável, obrigou os profissionais da Logoplaste a esforçarem-se ainda mais. "Se a nossa origem fosse outra, não tínhamos de dar provas todos os dias, mas como somos portugueses e, por vezes, existiam desconfianças, não nos podíamos descuidar nem por um minuto", disse, assegurando que esse esforço de afirmação internacional acabou por ser benéfico em todas as fases do desenvolvimento da empresa.
A "massa cinzenta" foi outra das grandes preocupações. Os responsáveis pela Logoplaste ainda hoje acreditam que só com inovação é possível uma internacionalização de sucesso.
"Nós não exportamos as embalagens, porque as nossas fábricas são montadas na casa do cliente. Se o cliente for estrangeiro, a nossa fábrica está lá", esclarece Filipe de Botton, continuando: "Foi por isso que, logo que abrimos a nossa primeira fábrica no exterior, em 1992, decidimos fazer uma forte aposta na inovação, na massa cinzenta de quem passou a trabalhar connosco."






Montamos as nossas fábricas na casa dos clientes" - Economia - DN

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Daniela Ruah stars as Special Agent Kensi Blye in NCIS: Los Angeles and comes from Cascais ( Portugal)





Ruah stars as Special Agent Kensi Blye in NCIS: Los Angeles, which premiered on September 22, 2009. Season 2 premiered on September 21, 2010, and airs Tuesdays at 9:00 pm on CBS,[4] following NCIS at 8:00 p.m. Season 3 premiered on September 20th 2011.[5]

Ruah attended Saint Julian's School in Carcavelos, near Lisbon. She earned a Bachelor of Arts from London Metropolitan University.[1] She was an active member of the Portuguese Jewish community, of which her father's second cousin, also a doctor, is the head. In 2003, the Jewish Telegraph Agency (JTA) ran a piece about an annual gathering of Jewish young people from 32 countries sponsored by European Union of Jewish Students. Ruah, then 19 and still living in Lisbon, was one of the students the JTA interviewed. She said, "I've never been around as many Jews in my entire life. Here, you don't feel the need to explain to people who you are. I am meeting people who eat kosher for the first time ever."[2]



por Rui Pedro Tendinha. Fotografia de Gerardo Santos/GI
Já nos habituámos a ter uma portuguesa de sucesso em Hollywood. E Daniela Ruah está também cada vez mais segura no seu papel de star. Embora registe que o suor é a sua marca. Uma atriz no timing perfeito para um estrelato que ainda vai ser maior este ano. Além de mais uma temporada de Investigação Criminal: Los Angeles, vem aí, finalmente, o primeiro papel em cinema. E pela mão de George Lucas. 2012 é o ano da sua confirmação.
O sorriso de Daniela Ruah ao vivo tem uma força curiosíssima. É autêntico. Podia até dizer-se, sem correr o risco de parecer ridículo, que é bem português. Porque é um sorriso que não é nada, nadinha fabricado. Até hoje, ninguém captou em câmara esta Daniela, que recebeu a Notícias Magazine numa breve visita a Portugal para estar com a família no Natal - ou no hanukah, que a família dela, toda a gente sabe, é judaica.
Mas que ninguém se engane, a atriz portuguesa que vive em Los Angeles e brilha na série policial Investigação Criminal tem também aura de estrela. Aos 28 anos está mais bela do que nunca. Por estar de visita a Portugal, onde vivem os pais, o avô e a restante família, emana uma energia positiva. Está bem. E tem razões. Ter um contrato televisivo com a CBS e estar quase a estrear nos EUA a nova produção de George Lucas não a deslumbra, estimula-a. Não tarda muito, vai estar a fazer mais cinema em Hollywood, garante. É uma questão de tempo. Tem tudo bem estudado na sua vida, não pode haver precipitações. E há sempre a questão de estar ocupadíssima com as intensas gravações da série - projetos de cinema... só nas férias. Ou seja, para protagonizar um filme isso terá de acontecer entre maio e julho.
Este ano, Daniela vai estrear-se no grande ecrã no filme Red Tails, de Anthony Hemingway, no qual apenas tem um pequeno papel. É um filme de homens, sobre pilotos norte-americanos negros em plena Segunda Grande Guerra. O seu papel é o de uma bela mulher italiana que acaba por se apaixonar por um dos pilotos. É a primeira vez que o nome Daniela Ruah aparece numa longa-metragem de Hollywood, mas a verdade é que o filme foi rodado há mais de dois anos e meio, ou seja, antes mesmo de ter ficado com o contrato da série NCIS. O produtor, que é nem mais nem menos do que George Lucas, o senhor Star Wars, não gostou do primeiro resultado final e pôs-se a rescrever cenas e a refilmar. Lucas queria mais ação e menos lição histórica. Resultado: Daniela acabou por ter o privilégio de ser dirigida pelo lendário cineasta e o filme ganhou um novo fôlego - estreia para a semana nos EUA e em Portugal algures na próxima temporada. Já o rumor de estar certa no novo filme de Neil Burger (O Ilusionista), Uncharted - Drake"s Fortune, em que seria a estrela principal ao lado de Bruce Campbell (um dos maiores atores de culto do cinema de terror americano) num projeto baseado num videojogo, será apenas isso mesmo, um rumor. «É mentira! Nem sei como essa informação circula por aí! A minha agente também não entende como esse boato surgiu. Nunca ninguém falou comigo nesse sentido!» Hollywood é pródiga nestes equívocos. Mas Daniela não se importa, nem tão-pouco está obcecada com o estrelato do cinema. «A CBS mima-me...Tratam-me tão bem», confessa com o tal sorriso transbordante.
Daniela surpreende com a sinceridade e a simplicidade com que fala da sua vida. Diz que agora que já vai na rodagem da terceira temporada de Investigação Criminal: Los Angeles o efeito novidade já se foi. «Ainda no outro dia os atores da série brincavam um pouco com a ideia da síndrome da terceira temporada. Na primeira há todo o entusiasmo, depois, na segunda, temos o desenvolvimento das personagens e todos nós estamos mais confortáveis. Agora, na terceira, por exemplo a mim, no começo, parecia que tinha batido na parede - não sabia o que fazer com a personagem. É preciso ter em conta que estou a fazer esta mulher há dois anos e tal! Depois, claro, cabe aos escritores da série inventarem coisas giras para não ficarmos... como se diz?» O inglês já lhe está no cérebro e Daniela não consegue arranjar palavra para traduzir o stuck, «bloqueada». Às vezes já pensa mais em inglês do que em português, mas ainda não sucumbiu ao seu grande medo: começar a falar português com sotaque americanizado. Embora garanta que é perita em sotaques e que o seu grande trunfo nos EUA é ter sotaque cem por cento americano - o que a distingue de outros atores e a salva de ter de fazer apenas personagens étnicas, os papéis quase sempre guardados para os imigrantes na América.
Nestas férias em Lisboa, Daniela aproveitou para descansar um pouco da dureza das gravações que podem obriga-la a trabalhar até 17 horas seguidas, ainda que a SAG, o sindicato dos atores, obrigue depois a uma pausa de pelo menos 12 horas. Um dia seu bem rendibilizado pressupõe nove páginas de guião. E essa maratona de um papel tão físico como emocional como é o seu na série só acaba muitas vezes à noite, depois da missão de decorar as falas para o próximo dia. Além disso, a sua personagem, marcadamente de ação, exige ainda uma boa preparação física. E Daniela tem de arranjar espaço na agenda para as idas ao Equinox, a cadeia que tem vários ginásios em Hollywood e que é a mais frequentada pelas celebridades. E se ela está em forma... Como se diz em Hollywood, sempre pronta para qualquer close-up.
Mas o quotidiano em Los Angeles não tem o glamour que se vê nos filmes. Além dos horários desgastantes, Daniela garante que a sua rotina semanal passa por trabalho, trabalho e trabalho. Daniela não é fã da cidade onde agora mora, embora lhe agrade a variada oferta cultural e as praias de Malibu - de que tem tão pouco tempo para desfrutar. O seu grande amor nos EUA é Nova Iorque, a cidade onde tentou há uns anos a sua sorte quando foi estudar no instituto de formação de atores Lee Strasberg. «Aquelas ruas dão-me uma imensa energia criativa. Muitos atores estão em Los Angeles só por causa do trabalho.»
E depois... Daniela terá sempre Lisboa. Embora se descreva como menina da Linha de Cascais, Lisboa está no seu coração. Estar de volta é matar saudades. Até espreitando uma novela da TVI, para avaliar o trabalho que os atores portugueses que cá ficaram estão a fazer. Ela própria começou a fazer telenovelas como adolescente: Jardins Proibidos, na TVI, quando tinha 16 anos, e a última em que entrou, Tu e Eu, foi gravada há cinco anos.. «Já há muito que não via uma telenovela e adorei o trabalho das atrizes. Deu-me cá uma nostalgiazinha... Apanhei uma cena com a Simone de Oliveira e a Margarida Marinho e, não há dúvida, são atrizes do caraças!» Não sabia que a telenovela da SIC, Laços de Sangue, tinha ganho o Emmy de melhor telenovela. Fica surpreendida. «De facto, na América não se fala muito dos Emmys internacionais, mas... meu Deus, não deixa de ser um Emmy. Mas não sabia... É ótimo para Portugal! A ficção portuguesa vai melhorando gradualmente.»
E ela própria, aos 28 anos, ainda se sente uma atriz que tem tudo para mostrar e muito para crescer? «Na série tenho aprendido imenso, sobretudo com os meus colegas. Sei também que me faz falta fazer papéis diferentes. O facto de querer arranjar trabalho nas férias da série tem que ver com essa necessidade de busca. Não uma renúncia ao descanso, quero fazer cinema porque acho que consigo transformar-me, apesar de nunca ter sido preciso até hoje. Adoraria transformar-me por completo. Penso que é possível conseguir ser uma atriz de composição. Não tenho medo de nada e adoro tentar coisas diferentes, como alterar o cabelo, fazer sotaques diferentes...»
Em Portugal, Daniela é neste momento a maior estrela do audiovisual. Uma certa imprensa mais sensacionalista quer fazer dela uma diva. Mas a sua simplicidade e sentido prático chocam um pouco com esse epíteto. «Se percebo a dimensão do estrelato em Portugal? Tenho alguma noção através do Twitter, em especial miúdas mais novas, que elogiam imenso.» As miúdas que sonham em ser a próxima portuguesa a triunfar nos EUA. Não é por acaso que cada vez há mais jovens atores, das novelas ou completamente desconhecidos, a trocar Portugal pelos EUA. Atores que já estão em Nova Iorque e em Los Angeles, entre cursos e audições, muitos deles já com agentes. São cada vez mais. O efeito Daniela Ruah no seu expoente máximo. Tal como Mourinho e Cristiano Ronaldo, o nome Daniela Ruah é também uma marca que representa Portugal perante o mundo. Ela sente o peso, mas desvaloriza a missão. A sua empresa, por exemplo, chama-se Lusitania Productions (não quer ser produtora, é apenas um procedimento contabilístico...). Para a bem comportada Daniela, ser responsável surge de forma natural e não traz condicionalismos à sua vida. «A última coisa que quero passar é que Hollywood é só festas e drogas. Quero que o meu exemplo seja a prova de que pode chegar-se até onde cheguei com os pés bem assentes na terra.»
Irrita-a, por exemplo, que digam que foi para Hollywood por causa do lobby judeu. «Isso é um disparate! Não foi por ser judia que cheguei até onde cheguei. Nunca senti o lobby judeu em Hollywood, apesar de a comunidade ser enorme. Fico superfuriosa quando escrevem que foi o meu pai quem me meteu em Hollwood. Logo o meu pai, que é médico, não vive nos EUA e não tem nada que ver... Claro que também não sou amiga dos Weinstein nem nada que se pareça. No NCSI: Los Angeles o nosso produtor executivo não é judeu e eu sou a única judia do elenco.» É uma judia convicta, e não o esconde, em entrevistas e declarações à imprensa em que tem abertamente manifestado o orgulho na sua religião. Só não vai tão longe quanto a colega Natalie Portman no que toca a questões relativas ao conflito israelo-árabe.
Mas isso não significa que não se interesse por política. Quando chegou ao local da entrevista e da sessão de fotografias, o Hotel Tivoli Lisboa, por instantes não se cruzou com José Sócrates, o ex-primeiro ministro que estava a almoçar no restaurante do hotel da Avenida da Liberdade. Quando sabe, fica por um momento espantada. Mais à frente, começa a falar da situação económica em Portugal, comprovando a sua atenção às coisas importantes da vida e a imagem que transmite de menina atenta, inteligente e culta. «Não tenho ideias políticas fortes, mas a situação atual é particularmente sensível em Portugal. Posso não viver mais cá, mas a minha família é afetada por tudo isto - trabalham cada vez mais e o Estado leva-lhes quase tudo. Este é um Estado que tira tudo o que pode. Em vez de fazerem circular o dinheiro, não... Ninguém vai consumir nada. Nos EUA é ao contrário, em situações de crise fazem que o dinheiro circule para estimular a economia. Cá não. Isso é claro que é má gestão política.»
Com uma atitude profissional que lembra a disponibilidade das atrizes de topo nos EUA, Daniela aguenta a produção fotográfica para a Notícias Magazine sem nunca fazer beicinho nem tão-pouco queixinhas. Mesmo quando a cabeleireira deixa escapar que estão de pé desde as seis da manhã. Muda a roupa, troca de sapatos, vai de um lado para o outro e nunca perde o humor. Pede um prego, come apenas metade. O telefone toca, nunca atende. Nas mudanças de visual, mantém apenas um ritual: perfuma-se. Ajuda a pose, garante. O cheiro do seu perfume fica-lhe tão bem como os seus olhos, de cores diferentes. A um palmo de distância, essa caraterística dá-lhe um exotismo que a televisão não mostra.
St. Julian"s School - o colégio que a marcou
A escola onde Daniela Ruah sempre estudou em Portugal foi a St. Julian"s School, em Carcavelos. Uma escola privada onde o ensino é na língua inglesa e grande parte dos alunos são americanos, ingleses e de outros países estrangeiros. Tempos de liceu que ainda hoje marcam a atriz. Crescer num ambiente cosmopolita ajuda muito nesta área. «No meu tempo havia 43 culturas diferentes em cerca de novecentos estudantes! Claro que esse cosmopolitismo enriquece imenso! Havia uma variedade enorme de pessoas que me fez sentir confortável em qualquer ambiente, em qualquer país! Embora as artes só tenham passado a fazer parte do currículo a partir do momento em que saí. Parece que foi de propósito. Por isso, não tenho nenhum colega do colégio que tenha ido para as artes. Mas a vantagem de uma escola internacional como esta é que o aluno fica lá literalmente todo tempo da sua educação. Entrei com 5 e só me fui embora aos 18 anos.» Só quando cada um foi para a universidade é que Daniela Ruah se despediu dos seus colegas e amigos. Por isso, tem uma ligação muito estreita com o grupo que conheceu desde a infância, altura em que chegou dos EUA, onde nasceu - quando o pai, que é otorrino, estava lá. «Tenho um contacto diário com um grupo de cerca de dez pessoas. Esse laço contínuo foi uma das dádivas da St. Julian"s. Nestas férias de Natal dei um jantar em minha casa e reparei que o grupo está maior - cada um trouxe a namorada ou o namorado. Estava um ambiente muito bom! Estivemos todos a ver o nosso livro anual de cada ano letivo e percebi que tive o privilégio de viver uma grande experiência fraternal. E nesta escola quem era cool era o aluno com as melhores notas. Em geral, os melhores alunos costumam ser nerds [totós]. Gosto desse princípio em que o rebelde não é o miúdo mais cool...»
O caso Mag
Daniela Ruah trata por baby o seu publicista em Portugal, João Belo, da Mag Publicists. Agora, em Portugal, estrelas como Ricardo Pereira, Cláudia Vieira ou Daniela Ruah têm uma empresa que trata de toda a sua imagem no que toca à promoção com a imprensa e a contratos publicitários. A Mag agrupa um grupo de publicistas que dão total assistência às celebridades. Por outras palavras, profissionais que mimam as vedetas e evitam que deem entrevistas à imprensa errada ou que façam a melhor associação a uma marca. João Belo é o responsável pela agenda de Daniela nestas férias de Natal e não deixa nada ao acaso. Cronometra as entrevistas, escolhe as fotos com os fotógrafos e preocupa-se com todos os pormenores das roupas da produção. «Não tenho publicist para me armar. Sem a Mag não sei o que andava a fazer em termos de imprensa. Não vivo aqui e não tenho a noção de com quem devo e não devo falar. Os publicists são tão importantes como os agentes e a vantagem é que não sou eu que fico a ser vista como má da fita quando recuso certa entrevista!» Finalmente, Portugal começa a copiar o «sistema de estrelas» dos EUA. Agora, depois dos agentes, as nossas estrelas já têm publicistas. Estão mais protegidas e a entourage começa a ser maior. Se nos EUA Daniela Ruah tenta que os seus publicistas na América, a WKT Public Relations, consigam que ela apareça o máximo possível, em Portugal, com a Mag, é ao contrário


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Portugal ( Algarve) received the top award at the Today's Golfer Travel Awards 2012



Today's Golfer Travel Awards roll of honour

Course News
03 January 2012 10:24

THE Algarve has emerged Europe’s top golfing destination in the inaugural Today’s Golfer Travel Awards, claiming the main Best Value Golf Destination (Continental Europe) title.
And the pride of Portugal triumphed in style by receiving an impressive 32% of the total number of votes – Turkey finished runners-up with 19% with long established golfing hotspot the Costal del Sol surprisingly languishing in fourth spot behind fellow Spanish region Costa Brava.
The first TG Travel Awards, held in conjunction with major golf travel operator Your Golf Travel, has been warmly received by golfers from all over the country who voted in their thousands for their favourite destinations, courses and hotels/resorts both in Europe and the UK.
Algarve venues also came out on top in Portugal’s Best Courses and Hotel/Resort categories with Vilamoura’s wonderful Old Course convincingly winning the former and Dona Filipa & San Lorenzo pipping another old favourite, Le Meridien Penina, to the latter spoils.
Spain’s resounding category victors were 1997 Ryder Cup venue Valderrama (Best Course) and La Manga (Best Hotel/Resort) and it’s been a memorable year for Paris National which followed up being awarded the 2018 Ryder Cup by being voted France’s top course by TG’s readers and YGT clients.
Meanwhile, former Ryder Cup hosts the K Club, Celtic Manor and The Belfry all celebrated emphatic double successes.
One of the closest categories was for France’s Best Hotel/Resort, St Malo Hotel G&CC in Brittany just edging out Le Manoir (Le Touquet) and the Four Seasons Terre Blanche near Nice.
“Congratulations to all the winners and a big thank you to all the golfers who took the time and trouble to vote for their personal favourites. The inaugural awards have exceeded all our expectations and hopefully in time they will be referred to as the ‘oscars of the golf travel industry,’” said TG editor Andy Calton.
Panel
TG TRAVEL AWARDS WINNERS
Best Value Destination (Continental Europe) – 1 The Algarve 32%, 2 Turkey 19%, 3 Costa Brava 11%.
Spain. Best Course – Valderrama 53%, 2 PGA Catalunya 20%, 3 San Roque 8%;
Best Hotel/Resort – 1 La Manga 42%, 2 Melia Golf Vichy Catalan 13%, 3 La Quinta 12%.
Portugal. Best Course – 1 Vilamoura Old 31.31, 2 Palmares 11.63, 3 San Lorenzo 11.55; Best Hotel/Resort – 1 Dona Filipa & San Lorenzo 15.44, 2 Le Meridien Penina 15.22, 3 Dom Pedro Vilamoura 13.74.
France. Best Course – 1 Paris National 30, 2 Le Touquet 26, 3 Fontainebleau 9; Best Hotel/Resort – 1 St Malo Hotel G&CC 21, 2 Le Manoir 20.31, 3 Four Seasons Terre Blanche 19.97.

http://www.todaysgolfer.co.uk/Golf/News/searchresults/December-2011/Todays-Golfer-Travel-Awards-roll-of-honour/


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Glamorous Estoril, with James Bond movie filming of On Her Majesty's Secret Service, in 1969


Hotel_Palacio_Estoril - locations-in-PortugalLooks like something out of a James Bond movie? You’d be right! Hotel Palacio in Estoril was one of the locations used for the filming of On Her Majesty’s Secret Service in 1969, the movie known for bridging the gap between Sean Connery and Roger Moore as 007.
George Lazenby was Bond and the movie showed to mixed critical acclaim, but that has nothing to do with stunning settings and scenery. Filmed on location in Portugal, Switzerland and England, it does of course always bear the hallmark Bond style and glamour.Hotel_Palacio_Estoril_locations_in_PortugalThe Hotel Palacio has retained its five star elegance in the intervening years, modernizing itself to include a Banyan Tree spa and conveniently next door to the Estoril casino. It’s also a gentle stroll from Cascais, another location used in the movie and the famous Guincho beach where the opening sequences of the movie were filmed.
Cascais-locations-in-Portugal
So whether you are looking for an iconic hotel for a luxury beach holiday, or a stunning film location for your next production, Hotel Palacio has still got what it takes. Guincho_Beach_locations_in_portugalAnd the welcoming doorman will probably remember the shooting of the movie if you ask, having been working there for over 40 years!
If film production rather than holiday style is what you’re thinking of, check out Prinz Productions who have film production offices in Lisbon and can facilitate at this or other locations in Portugal.

scene-from-On-Her-Majesty's-Secret_Service

Visit the 007 car's exibition. You will find the Aston Martin that was in Estoril in 1969






The shooting of the 007 movie was in Estoril, at the Hotel Palácio




One of the original James Bond 1965 Aston Martin DB5s, complete with machine guns and tyre slashers. Fifty of the 'best-loved' and 'most iconic' James Bond vehicles are featured at the National Motor Museum, Beaulieu in an exhibition that will run until December in celebration of the 50th year of James Bond films


http://www.telegraph.co.uk/motoring/picturegalleries/9014383/Pictures-favourite-James-Bond-cars-in-action.html

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Leiam esta maravilha, escrita por quem adora este país.

Às vezes distraio-me. E não dedico o merecido apreço a uma rotina boa como a de acordar e encher a sala com o aroma inconfundível dos nossos cafés e depois degustar umas fatias fininhas de queijo de Nisa, hoje por hoje um dos melhores queijos do mundo a um preço honesto, com pão estaladiço, sentar-me ao PC e, com um simples movimento, afastar um pouco a cortina e contemplar o Atlântico, azul, magnífico e oceano de tantas proximidades para mim. E pensar que daqui a poucas horas ele será banhado também pela incomparável luminosidade de Lisboa.

Se me lembrar que depois do duche me meto no carro, cumpro uma rotina já longa, a de percorrer a marginal, cheia de luz, cheia de mar, cheia de maresia até desaguar no magnífico cenário de Belém e me embrenhar na cidade para ir trabalhar, concluo que realmente vivo num país de eleição. Com um dos melhores climas do mundo, excelente gastronomia, cenários magníficos, segurança relativamente aceitável e gente bonita. Resumindo, o país é óptimo. Eu sei que nós, os portugueses, nos esforçamos imenso para o estragar e, justiça seja feita, o conseguimos fazer com frequência, mas ele vai resistindo estoicamente e, aqui e ali, encarrega-se de nos recordar que é um país de excelência.

Como hoje, quando uma qualquer «energia» me fez afastar a cortina da vidraça e reparar no mar que me mima, aqui a poucas dezenas de metros.


vale a pena acompanhar e deliciar com estes textos  em http://espumadamente.blogspot.com/

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

RC44 Race, at Cascais ( Portugal).





The race RC44 will be held between March 28th and April1st 2012, at Cascais ( Portugal)
Prova de RC44 vai decorrer de 28 de Março a 1 de Abril.
De 28 de Março a 1 de Abril próximos, a regata de barcos RC44, desenhados pelo neozelandês Russel Coutts - lenda viva da America's Cup - e por Andrej Justin, vai desenrolar-se em Cascais e proporcionar pelo menos 1,2 milhões de euros de impacto directo na economia local.
A prova vai ser apresentada no próximo dia 11, incluindo 14 equipas de 10 países diferentes num campeonato cujo circuito decorre ainda em localidades como Lanzarote (Espanha), Gmunden (Áustria), Rovijn (Croácia) ou Marstrand (Suécia). Portugal já se impôs na competição em 2008, através do Banco Espírito Santo com Patrick Monteiro de Barros.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Quando for a Campo de Ourique, eis uma boa sugestão !



Dos produtos ou marcas que poderia escolher, Vera Fernandes, locutora da rádio Cidade FM, elege o restaurante a Tasca da Esquina, em Campo de Ourique, em Lisboa.
"Neste momento, é o restaurante que me faz mais feliz. É um restaurante de que gosto muito e onde podemos provar muitos petiscos num só almoço", sublinha. Para qualquer ocasião especial, Vera Fernandes não dispensa este espaço: "Escolhi-o no meu dia de anos e é lá que levo a minha família e os meus amigos." Criada em junho de 2009, a Tasca da Esquina tem também um restaurante em São Paulo, no Brasil, e pertence ao chefe Vítor Sobral. A locutora destaca este espaço porque, além "de simular uma tasca à antiga", "toda a refeição é uma experiência".

Maravilhosa música, para o Ano Novo. No Auditório Senhora da Boa Nova, no Estoril.





A Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras celebrou a chegada do novo ano com um concerto, no dia 8 de Janeiro, no Auditório Senhora da Boa Nova. 

Dirigido pelo maestro Nikolay Lalov, terá ainda como solista convidada a soprano Sónia Alcobaça. Natural de Lisboa, Sónia Alcobaça concluiu o Curso Geral de Piano do Conservatório Nacional e em 2002 obteve o grau de Licenciatura no Curso Superior de Canto da Escola Superior de Música de Lisboa, sob a orientação de Joana Silva, com a mais alta classificação. Prosseguiu estudos de especialização no domínio da ópera. 

Neste espetáculo estiveram em destaque obras de J. Massenet, Ch. Gounod, G. Verdi, G. Puccini, J. Strauss, O. Nicolai, entre outros compositores. 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Eleições autárquicas 2013: porque é que a Maçonaria vai escolher os candidatos?

Portugal necessita de transparência. A transparência foi um dos argumentos que levaram à mudança de governo em Portugal, como resultado das últimas eleições legislativas. O caso da venda da participação do Estado na EDP foi um bom exemplo. Mas as últimas revelações relativamente ao envolvimento da Maçonaria nos aparelhos partidários e na escolha dos candidatos às eleições autárquicas deixam-me desconfiado. Tudo parecia ir tão bem encaminhado, na área da moralização da política, mas agora aparecem estes senhores de uma sociedade secreta ( semi-secreta, discreta,...)?

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Sunny weekend ahead. Who wants to come and practice some jogging at Guincho beach?

The weather forecast predicts clear sky and a sunny weather for this weekend, at Cascais. The temperatures will be around 19 Celsius. Lovely. It's time to go out and practice some jogging on the beautiful Guincho beach.   I'm sure that I will meet a lot of people there.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Big sucess of Paula Rego's exibition, at Cascais Museum Casa das Histórias




Devido à grande afluência de público, a Casa das Histórias Paula Rego prolongou a data de encerramento das exposições Oratório e O corpo tem mais cotovelos, inicialmente previsto para 31 de dezembro de 2011.

Oratório, o mais recente trabalho da pintora, ficará patente até 5 de fevereiro. Trata-se de um objeto tridimensional criado a partir de um convite que lhe foi dirigido pelo Foundling Museum de Londres. Com a aparência de um móvel com quase três metros de altura, combina desenhos e esculturas à semelhança dos antigos oratórios portugueses. O Oratório foi exposto pela primeira vez em Londres, integrou a primeira retrospetiva de Paula Rego na América Latina (México e Brasil), e é apresentado agora, pela primeira vez, em Portugal.

Até 19 fevereiro poderá também ver O corpo tem mais cotovelos, projeto que nasceu da apropriação de uma frase referida em conversa informal pela artista, evocando a difícil tarefa de trabalhar com Modelos e de, através do corpo, as histórias irem tomando forma. Esta exposição reúne mais de uma centena de obras, entre as quais se destacam algumas peças emblemáticas da coleção, como LoveEntre as Mulheres, as séries Misericórdia e oCiclo da Virgem, todas da autoria de Paula Rego.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Because of the debt crisis, this is the menu for the portuguese's New Year's festivities


The kids are back to school!

After the Xmas holidays, the kids of all over the world are going back to school. This morning, everyone got up early and did the very difficult task of waking up the young kids. It's hard because they were sleeping like babies, but that life....

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Eleições autárquicas 2013. Cascais já tem um candidato.

O actual presidente do executivo municipal (de maioria PSD/CDS), em entrevista à Lusa, disse também que exclui qualquer hipótese de concorrer a outro município e anunciou que abandona, por agora, a proposta de reduzir o número de freguesias do concelho de seis para quatro.

“Ainda não abandonei a ideia, mas foi muito mal aceite até dentro do meu próprio partido. Não é uma questão essencial, apesar de eu considerar que era importante para Cascais. Se houver obrigatoriedade pela lei de reduzir freguesias, far-se-á. Para já, fica sem efeito”, disse Carreiras. Carlos Carreiras tinha manifestado em Setembro a intenção de concretizar aquela redução no âmbito da reforma administrativa. A proposta previa que Carcavelos e Parede passassem a ser geridas por uma só junta de freguesia, tal como Cascais e Estoril, mantendo-se as juntas de Alcabideche e São Domingos de Rana.

Ainda sobre a candidatura, garantiu que “para ficar na política executiva só se for autárquica e em Cascais”. E acrescentou: “Não tenho nenhuma aspiração nem interesse em ir para a política nacional e não aceitarei ir para outra autarquia que não seja Cascais”.

Sobre a possibilidade de vir a candidatar-se em Lisboa, concelho onde nasceu, onde foi líder distrital do PSD e onde teve um papel activo na reorganização administrativa da cidade, Carlos Carreiras afirmou que não se considera como uma mais-valia para gerir a capital. “É muito difícil hoje em Cascais haver alguém com o conhecimento e preparação que eu tenho e reconheço que em Lisboa poderia não ser essa mais-valia. Embora tenha nascido em Lisboa, Cascais é o meu concelho e enquanto a minha vontade for aceite e corroborada pela população, eu serei presidente da Câmara de Cascais”, sustentou.

Contacto permanente com António Capucho

Carlos Carreiras, que era vice-presidente do município, assumiu funções de presidente há quase um ano por via da suspensão de mandato de António Capucho, admitindo que a saída imprevista do antecessor foi uma “oportunidade” para se dar a conhecer mais à população.

“O facto de ter assumido a presidência não acrescenta muito, mas permite obviamente dar-me a conhecer um pouco mais e perspectivar as pessoas sobre a minha forma de trabalhar e de funcionar e nesse sentido foi uma vantagem, mas se não tivesse chegado agora a presidente concorreria na mesma em 2013 e penso que as coisas correriam bem”, afirmou. O contacto com António Capucho é regular e a necessidade de pedir conselhos é permanente, até porque, disse Carreiras, “não existem super heróis”.

“Tenho a preocupação de me aconselhar com ele [António Capucho] e com muita gente e tenho vindo a ler muito sobre o concelho, além de que quero reforçar mais a democracia participativa nas decisões do município”, concluiu. A este nível, apontou, o orçamento participativo e a discussão do Plano Director Municipal são os dois momentos que mais apelam à participação da população e que terão grande destaque no próximo ano.

Para 2012, a câmara definiu como prioridades autárquicas um reforço na área social, investimentos na rede escolar e a melhoria da rede viária do concelho para acabar com as assimetrias. Os pedidos de apoio social têm aumentado - quer os que são feitos pelas instituições, quer a nível individual - e, por isso, “as pessoas são a maior prioridade”.

Além disso, há que completar investimentos do parque escolar. Carlos Carreiras propôs ao Governo aquilo que chama de “parceria público-pública”, para a autarquia assumir o encargo de construir escolas que são da responsabilidade do Estado mas importantes para o concelho. Também os acessos foram definidos como prioridade, já que “Cascais não se pode desenvolver se mantiver a rede viária que existe”, considerou Carreiras. O orçamento municipal para 2012, já aprovado em reunião de câmara e assembleia municipal, é de 170,5 milhões de euros, o mais baixo da última década