"Sangue Bom" da lusofonia em música de João Afonso
Depois de "Outra Vida", João Afonso tem novo trabalho discográfico que diz ser uma viagem à infância em África. Conta com poemas de Mia Couto e José Eduardo Agualusa
Ao juntar no mesmo disco dois amigos escritores - o moçambicano Mia Couto e o angolano José Eduardo Agualusa, autores das letras -, o músico João Afonso inscreve-nos, enquanto ouvintes, num processo de observação da memória africana e do território dos afetos. Da sensibilidade dessa amizade a três, nasceu Sangue Bom que obedece a uma lógica de viagem pela lusofonia, num contexto poético contra a discriminação e preconceito.
É um álbum "direcionado e alegre", apesar de uma ou outra canção de desamor soar quase tristonha. São 14 temas de "amizade, fraternidade e contos sobre o paradigma perdido da infância. São afirmações com melodia de uma identidade lusófona... um domínio de afetos humanos musicais entre Portugal, Moçambique e Angola", explica João Afonso ao DN.
Admitindo que até ler Raiz de Orvalho desconhecia o lado poético do escritor moçambicano, João Afonso conta que Sangue Bom é o resultado de um desafio "feito há muitos anos por Mia Couto, em Tondela". Mais tarde, depois de começar a "musicar" com ele, José Eduardo Agualusa deu-lhe um caderno de poemas. Depois foram "cozinhando um trabalho que, pela primeira vez, antes de ser feito já tinha um conceito", continua. O processo de construção do disco - lançado no dia 10 de fevereiro - foi lento, sem pressões.
É um álbum "direcionado e alegre", apesar de uma ou outra canção de desamor soar quase tristonha. São 14 temas de "amizade, fraternidade e contos sobre o paradigma perdido da infância. São afirmações com melodia de uma identidade lusófona... um domínio de afetos humanos musicais entre Portugal, Moçambique e Angola", explica João Afonso ao DN.
Admitindo que até ler Raiz de Orvalho desconhecia o lado poético do escritor moçambicano, João Afonso conta que Sangue Bom é o resultado de um desafio "feito há muitos anos por Mia Couto, em Tondela". Mais tarde, depois de começar a "musicar" com ele, José Eduardo Agualusa deu-lhe um caderno de poemas. Depois foram "cozinhando um trabalho que, pela primeira vez, antes de ser feito já tinha um conceito", continua. O processo de construção do disco - lançado no dia 10 de fevereiro - foi lento, sem pressões.
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