Ponha as redes sociais a trabalhar para si
07 Setembro 2011 | 08:48
Fátima Caçador/Casa dos Bits
Se forem bem utilizados, o LinkedIn, o Twitter, o Facebook e o Google + podem fazer mais pela sua visibilidade profissional do que a presença em conferências. Saiba como tirar partido destas ferramentas e invista algum tempo no "networking" digital.
Qual é o seu nível de popularidade nas redes sociais? Quantos amigos tem no LinkedIn, quantos o seguem no Twitter e quantos "gosto" têm os seus posts no Facebook? Estes são os KPI em que deve concentrar-se para medir a sua relevância no mundo das redes sociais profissionais. E o assunto é cada vez mais sério já que os números contam verdadeiramente para quem quer garantir visibilidade profissional e "peso" nos fóruns relacionados com a sua área de especialização.
Quer se interesse ou não por redes sociais, e mesmo que ache que ter "amigos virtuais" é mais chato que alimentar amizades reais, esta é uma componente da sua carreira profissional que deve levar a sério, reservando algum tempo para investir em aumentar a rede de contactos e em dinamizar a sua participação. Mas sem disparar em todas as direcções, apostando nos locais certos e com participações relevantes.
LinkedIn e Twitter são os mais cotados, mas o BranchOut do Facebook e o Google + começam a ganhar destaque nas referências profissionais. E os serviços alargam também a sua "função" a áreas paralelas à simples ligação a amigos, colegas e conhecidos, entrando em sectores como a oferta de emprego e de procura de parcerias de negócio.
As redes sociais profissionais não têm a mesma dimensão de sucesso do Facebook, mas conseguem audiência entre quem quer manter perto os contactos feitos no âmbito dos negócios, estreitando círculos de confiança que podem dar azo a novas oportunidades de carreira e projectos empresariais. Por isso tornam-se ponto de passagem obrigatório para quem quer estar no mapa das relações de negócios e até forma de contacto mais eficiente por via electrónica do que o correio electrónico "puro e duro".
Se está à procura de um colaborador ou de um parceiro numa área específica, uma das melhores fontes de informação pode ser um fórum especializado no LinkedIn. E antes de comparecer numa reunião com um possível cliente será que vale a pena espreitar a sua conta no Facebook e no Twitter para perceber em que áreas se centram os seus interesses profissionais e de lazer? Mas lembre-se que este é um caminho de duas vias, e que provavelmente o seu cliente poderá fazer a mesma pesquisa nas suas páginas…
São estes os trunfos que muitos já usam nas redes sociais profissionais. Estas são muito mais do que a partilha de fotografias dos gatinhos e das férias, ou os "check in" em restaurantes e aeroportos e comentários mais ou menos cáusticos sobre a situação política ou económica. O que interessa realmente é usar o seu conhecimento e experiência para os comentários certos no momento certo. É isso que vai garantir-lhe a desejada visibilidade. E nem precisam de ser muitos por dia ou por semana. Como noutras questões da vida, o que interessa é a qualidade e não a quantidade…
Também por isso não há "métricas" únicas de sucesso. Se para um economista ser bem sucedido é preciso ter no telemóvel os números pessoais de directores de bancos e das maiores empresas, aqui convém ter os seus "melhores" contactos profissionais na lista de amigos e ser "visto" e "ouvido" por quem interessa.
No LinkedIn a partir de 500 amigos passa a ser uma "estrela" e aqui o sucesso mede-se também pela dimensão internacional da rede: muitos contactos noutros países é positivo para mostrar a capacidade de globalização. Já no BranchOut são os crachás recolhidos que mostram o seu sucesso. E não são nada difíceis de coleccionar com a ajuda da rede de amigos do Facebook.
Também o Google + acaba por crescer quase de forma orgânica, mas o Twitter e o Startracker exigem mais investimento inicial. Se tomar as opções certas e evitar os erros mais frequentes os resultados são quase de certeza positivos.
Para um networking mais eficiente, em vez de estar presente em apenas uma destas redes, o melhor é estar em todas. E nem sequer é muito difícil de o fazer, porque a informação que partilha pode ser a mesma e em muitas delas há formas de intercruzar dados e de reutilizar contactos. Fica só um aviso adicional: prepare-se para gastar algum tempo a gerir os pedidos de amizade e a investir em alargar a sua rede.
Serviços nos quais deve investir
Quer se interesse ou não por redes sociais, e mesmo que ache que ter "amigos virtuais" é mais chato que alimentar amizades reais, esta é uma componente da sua carreira profissional que deve levar a sério, reservando algum tempo para investir em aumentar a rede de contactos e em dinamizar a sua participação. Mas sem disparar em todas as direcções, apostando nos locais certos e com participações relevantes.
LinkedIn e Twitter são os mais cotados, mas o BranchOut do Facebook e o Google + começam a ganhar destaque nas referências profissionais. E os serviços alargam também a sua "função" a áreas paralelas à simples ligação a amigos, colegas e conhecidos, entrando em sectores como a oferta de emprego e de procura de parcerias de negócio.
As redes sociais profissionais não têm a mesma dimensão de sucesso do Facebook, mas conseguem audiência entre quem quer manter perto os contactos feitos no âmbito dos negócios, estreitando círculos de confiança que podem dar azo a novas oportunidades de carreira e projectos empresariais. Por isso tornam-se ponto de passagem obrigatório para quem quer estar no mapa das relações de negócios e até forma de contacto mais eficiente por via electrónica do que o correio electrónico "puro e duro".
Se está à procura de um colaborador ou de um parceiro numa área específica, uma das melhores fontes de informação pode ser um fórum especializado no LinkedIn. E antes de comparecer numa reunião com um possível cliente será que vale a pena espreitar a sua conta no Facebook e no Twitter para perceber em que áreas se centram os seus interesses profissionais e de lazer? Mas lembre-se que este é um caminho de duas vias, e que provavelmente o seu cliente poderá fazer a mesma pesquisa nas suas páginas…
São estes os trunfos que muitos já usam nas redes sociais profissionais. Estas são muito mais do que a partilha de fotografias dos gatinhos e das férias, ou os "check in" em restaurantes e aeroportos e comentários mais ou menos cáusticos sobre a situação política ou económica. O que interessa realmente é usar o seu conhecimento e experiência para os comentários certos no momento certo. É isso que vai garantir-lhe a desejada visibilidade. E nem precisam de ser muitos por dia ou por semana. Como noutras questões da vida, o que interessa é a qualidade e não a quantidade…
Também por isso não há "métricas" únicas de sucesso. Se para um economista ser bem sucedido é preciso ter no telemóvel os números pessoais de directores de bancos e das maiores empresas, aqui convém ter os seus "melhores" contactos profissionais na lista de amigos e ser "visto" e "ouvido" por quem interessa.
No LinkedIn a partir de 500 amigos passa a ser uma "estrela" e aqui o sucesso mede-se também pela dimensão internacional da rede: muitos contactos noutros países é positivo para mostrar a capacidade de globalização. Já no BranchOut são os crachás recolhidos que mostram o seu sucesso. E não são nada difíceis de coleccionar com a ajuda da rede de amigos do Facebook.
Também o Google + acaba por crescer quase de forma orgânica, mas o Twitter e o Startracker exigem mais investimento inicial. Se tomar as opções certas e evitar os erros mais frequentes os resultados são quase de certeza positivos.
Para um networking mais eficiente, em vez de estar presente em apenas uma destas redes, o melhor é estar em todas. E nem sequer é muito difícil de o fazer, porque a informação que partilha pode ser a mesma e em muitas delas há formas de intercruzar dados e de reutilizar contactos. Fica só um aviso adicional: prepare-se para gastar algum tempo a gerir os pedidos de amizade e a investir em alargar a sua rede.
Serviços nos quais deve investir
Há muitas redes sociais, mas algumas são de investimento obrigatório. Verifique quais as particularidades de cada uma e as "dicas" para ter mais sucesso.
LinkedIn http://www.linkedin.com/
Uma rede de 500 contactos profissionais permite-lhe chegar a mais de 6 mil profissionais, que de alguma forma fazem parte da sua "rede alargada", onde pode encontrar parceiros, oportunidades de negócio ou até o seu próximo patrão. O LinkedIn é um dos sites de networking digital mais bem cotados e tem vindo a agregar cada vez mais funcionalidades, integrando até algumas características de outros serviços, como a possibilidade de importar os tweets da sua conta do Twitter.
O site foi lançado em 2003 e os últimos números mostram que há tem mais 120 milhões de membros, 26 mil dos quais na Europa. A participação base é gratuita mas há ferramentas adicionadas a quem quiser investir numa conta premium. As empresas têm também um espaço especial no LinkedIn Company Pages.
Uma rede de 500 contactos profissionais permite-lhe chegar a mais de 6 mil profissionais, que de alguma forma fazem parte da sua "rede alargada", onde pode encontrar parceiros, oportunidades de negócio ou até o seu próximo patrão. O LinkedIn é um dos sites de networking digital mais bem cotados e tem vindo a agregar cada vez mais funcionalidades, integrando até algumas características de outros serviços, como a possibilidade de importar os tweets da sua conta do Twitter.
O site foi lançado em 2003 e os últimos números mostram que há tem mais 120 milhões de membros, 26 mil dos quais na Europa. A participação base é gratuita mas há ferramentas adicionadas a quem quiser investir numa conta premium. As empresas têm também um espaço especial no LinkedIn Company Pages.
Vale a pena apostar em:
- Ter um currículo muito completo
- Participe em grupos de discussão relevantes para a sua área de interesse
- Fazer a ligação com a sua conta do Twitter
- Criar uma página para a sua empresa
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