O i fez um tour pelos bastidores da America''s Cup WS e descobriu um estúdio de televisão dentro de contentores
Vá para fora cá dentro. A visita ainda não tinha começado e já nos sentíamos protagonistas da conhecida campanha de incentivo ao turismo nacional. "Please, stay with the group!", pediu o guia, assim mesmo, em inglês. Estávamos em Cascais. Lá fora, as tripulações da America''s Cup World Series, obrigadas a ficar em terra firme depois de uma manhã atípica, discutiam o melhor plano para escapar à leve brisa vinda de sul. Lá dentro, Denis Harvey, o guia, explicava ao grupo que as novidades no mais antigo troféu do mundo não se ficam pelo formato da prova ou pelos novos catamarãs.
À vossa direita "Todas as provas são emitidas em directo na internet [no site da America''s Cup]. E estes contentores aqui à frente são uma estação de televisão", começou Denis, o responsável pelas emissões. Ninguém rodou o pescoço. A turma continuava atenta, de blocos de nota na mão e máquinas fotográficas ao peito. Helicópteros, barcos, câmaras a bordo, microfones, animações vistuais. Nada de novo, a audiência já sabia que a organização da America''s Cup se tinha esmerado para despertar o interesse do público para a vela. Denis precisou de empurrar a porta do primeiro contentor para perder o protagonismo: "Aqui à direita é onde recebemos as imagens captadas".
O olho gigante de um marinheiro. Foi assim que nos pareceu aquela sala forrada com monitores. Os mastros, as velas, a ondulação... podíamos jurar que estávamos em alto mar (e que existe enjoo por sugestão). Cada barco tem quatro câmaras a bordo, desenhadas para serem o mais ergonómicas e leves possível. As câmaras estão fixas ao barco, numa estrutura que lhes permite rodar em várias direcções, fazer zoom e limpar os salpicos da lente, para que o espectador não perca pitada. "Estes barcos foram desenhados a pensar nos meios de comunicação social", explicou Denis. Depois ainda há três helicópteros, câmaras na água e em terra... Em suma, material suficiente para uma disputa pelo horário nobre da televisão portuguesa.
À vossa esquerda "Aqui ao lado trabalham as equipas responsáveis pelo som e pelos gráficos", os contentores teimavam em não acabar, e Denis seguia com o mesmo entusiasmo. Era mesmo verdade, tínhamos ido para fora lá dentro. Trabalham cerca de 115 pessoas no núcleo de produção televisiva. E da mesma forma que os navegadores e as embarcações viajam pelo mundo, também estes estúdios saem em peregrinação sempre que há uma prova. A diferença é que o equipamento não chega a ver a luz do sol, nem a sentir a brisa do mar. Os contentores foram construídos na Austrália e desde aí que são transportados em navios.
À vossa direita "Todas as provas são emitidas em directo na internet [no site da America''s Cup]. E estes contentores aqui à frente são uma estação de televisão", começou Denis, o responsável pelas emissões. Ninguém rodou o pescoço. A turma continuava atenta, de blocos de nota na mão e máquinas fotográficas ao peito. Helicópteros, barcos, câmaras a bordo, microfones, animações vistuais. Nada de novo, a audiência já sabia que a organização da America''s Cup se tinha esmerado para despertar o interesse do público para a vela. Denis precisou de empurrar a porta do primeiro contentor para perder o protagonismo: "Aqui à direita é onde recebemos as imagens captadas".
O olho gigante de um marinheiro. Foi assim que nos pareceu aquela sala forrada com monitores. Os mastros, as velas, a ondulação... podíamos jurar que estávamos em alto mar (e que existe enjoo por sugestão). Cada barco tem quatro câmaras a bordo, desenhadas para serem o mais ergonómicas e leves possível. As câmaras estão fixas ao barco, numa estrutura que lhes permite rodar em várias direcções, fazer zoom e limpar os salpicos da lente, para que o espectador não perca pitada. "Estes barcos foram desenhados a pensar nos meios de comunicação social", explicou Denis. Depois ainda há três helicópteros, câmaras na água e em terra... Em suma, material suficiente para uma disputa pelo horário nobre da televisão portuguesa.
À vossa esquerda "Aqui ao lado trabalham as equipas responsáveis pelo som e pelos gráficos", os contentores teimavam em não acabar, e Denis seguia com o mesmo entusiasmo. Era mesmo verdade, tínhamos ido para fora lá dentro. Trabalham cerca de 115 pessoas no núcleo de produção televisiva. E da mesma forma que os navegadores e as embarcações viajam pelo mundo, também estes estúdios saem em peregrinação sempre que há uma prova. A diferença é que o equipamento não chega a ver a luz do sol, nem a sentir a brisa do mar. Os contentores foram construídos na Austrália e desde aí que são transportados em navios.
http://www.ionline.pt/conteudo/142595-americas-cup-o-olho-do-grande-marinheiro-dava-um-programa-televisao
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