Mediadoras dizem que pronto pagamento já duplicou só este ano, contudo, 70% das vendas ainda recorrem ao crédito. Há três anos, era 90%
Uma em cada três casas vendida a pronto
Cada vez mais casas são pagas a prontoLuísa Sousa
O negócio de compra e venda de casa está a mudar. Há três anos 90% das pessoas recorria ao crédito para comprar casa, hoje cerca de 30% já pagam as casas a pronto, disse ao Dinheiro Vivo, o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária (APEMIP), Luís Lima.
A tendência tem vindo a crescer desde 2008 - ano em que estalou a crise - e varia de empresa para empresa. Na Century 21, o número de operações feitas a pronto “triplicou em 2011” e já representam 30% de todas as vendas da mediadora, disse ao DN/Dinheiro Vivo, o administrador da Century 21, Ricardo Sousa. Já na ERA, “mais de metade das vendas realizadas são prontos pagamentos”, garantiu ao DN/Dinheiro Vivo, o director-geral da ERA em Portugal, Miguel Poisson. O mesmo se passa na Square. O gestor de marca desta mediadora portuguesa, Luís Silva, diz que “há menos negócios, mas dos que há entre 50% a 60%” são feitos a pronto pagamento.
O fenómeno explica-se, principalmente, pela actividade das empresas. “Por causa da volatilidade dos mercados financeiros, há muitos investidores que estão a retirar o dinheiro do banco e a vender acções para aplicar em imobiliário, não só porque este é um negócio mais estável e de menor riscos, como as casas estão mais baratas agora e não poderão baixar muito mais nos próximos tempos”, explicou Miguel Poisson.
Além disso, dizem os mediadores contactados pelo Dinheiro Vivo, há muitos investidores - com mais ou menos capital - que aproveitam os preços baixos do mercado para comprar imóveis que depois colocam no mercado de arrendamento como forma de rentabilizar o investimento.
A tendência tem vindo a crescer desde 2008 - ano em que estalou a crise - e varia de empresa para empresa. Na Century 21, o número de operações feitas a pronto “triplicou em 2011” e já representam 30% de todas as vendas da mediadora, disse ao DN/Dinheiro Vivo, o administrador da Century 21, Ricardo Sousa. Já na ERA, “mais de metade das vendas realizadas são prontos pagamentos”, garantiu ao DN/Dinheiro Vivo, o director-geral da ERA em Portugal, Miguel Poisson. O mesmo se passa na Square. O gestor de marca desta mediadora portuguesa, Luís Silva, diz que “há menos negócios, mas dos que há entre 50% a 60%” são feitos a pronto pagamento.
O fenómeno explica-se, principalmente, pela actividade das empresas. “Por causa da volatilidade dos mercados financeiros, há muitos investidores que estão a retirar o dinheiro do banco e a vender acções para aplicar em imobiliário, não só porque este é um negócio mais estável e de menor riscos, como as casas estão mais baratas agora e não poderão baixar muito mais nos próximos tempos”, explicou Miguel Poisson.
Além disso, dizem os mediadores contactados pelo Dinheiro Vivo, há muitos investidores - com mais ou menos capital - que aproveitam os preços baixos do mercado para comprar imóveis que depois colocam no mercado de arrendamento como forma de rentabilizar o investimento.
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