Alsace et Bastille
Alsace & Bastille - Conseil en Stratégie. Paris, Estoril
-Consultancy in Real Estate, Celebrity aviation, railway business, Consultancy in Export Strategy; E-mail: vitorpissarro.alsacebastille@Yahoo.fr or to Twitter adress Vitor Pissarro @VitorPissarro
-Consultancy in Real Estate, Celebrity aviation, railway business, Consultancy in Export Strategy; E-mail: vitorpissarro.alsacebastille@Yahoo.fr or to Twitter adress Vitor Pissarro @VitorPissarro
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
The son of the former President of the Portuguese Republic, João Soares, loves to fly with SEVENAIR
Portimão (Alvor) a Lisboa, em pouco mais de trinta minutos (35), por pouco mais de cinquenta euros (52.80). Duas vezes por dia. Uma ligação de grande qualidade e utilidade, da Aero Vip. Serviço publico que liga diariamente, Portimão, Tires (Lisboa, navette gratuita), Viseu, Vila Real e Bragança. Os Dorniers são segurissimos e confortáveis. Parabéns ao comandante Pedro Leal e à sua equipa.
segunda-feira, 28 de agosto de 2017
SEVENAIR and Alsace & Bastille - Paris approved by Mauritania Airlines
Tires Airfield - ( Cascais - Portugal)
The Technical Director of Mauritania Airlines , Mr. El Hacen Chorfa, visited Tires and approved SEVENAIR and Alsace & Bastille - Paris as supplier of pilot training, technicians training and parts supplier. The aviation cluster on Cascais is very sucessful.
The Technical Director of Mauritania Airlines , Mr. El Hacen Chorfa, visited Tires and approved SEVENAIR and Alsace & Bastille - Paris as supplier of pilot training, technicians training and parts supplier. The aviation cluster on Cascais is very sucessful.
From Estoril to the United States ( Wisconsin)
From Lisbon to the United States. My daughter, Leonor , went this weekend to the United States for her Exchange Program of 1 year in an american school. Coincidence, she will be living in Wisconsin, studying at the St. Croix High School (Hammond) and her family lives in Roberts, 45minutes from the Twin Cities ( Minneapolis / St Paul - Minnesota). Well, 34 years after my Exchange program in Braham- Minnesota, my daughter will go to school close to where I studied. Lovely!
Hi, friends from United States. Roberts (Wisconsin) is close to Braham ( Minnesota), as it's shown on the map. My daughter Leonor will be a Panther, at St. Croix High School ( Hammond - Wisconsin).
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
wonderful 50's
Os novos 50 anos
Eles mudam de profissão, começam outra faculdade, se divorciam, casam
novamente... Conheça a nova geração de cinquentões que, em ótima forma, é
protagonista de uma das maiores mudanças de comportamento do nosso tempo
PRAZER Os cinquentões não ficam mais aprisionados a relacionamentos
insatisfatórios. Por isso o aumento do número de divórcios e recasamentos nessa
faixa etária ()
Camila
Brandalise (camila@istoe.com.br), Fabíola Perez* e Mariana Brugger*
07.03.14 - 20h50 - Atualizado em 21.01.16 - 12h58
95.7K1K
O engenheiro
Narcizo deixou o emprego em outubro do ano passado para se aventurar em outras
águas: é um feliz calouro do curso de física da Universidade de Campinas. Já
José Rubens acorda diariamente às 4h20 para percorrer 70 quilômetros de
bicicleta com um grupo de amigos pelas vias paulistanas. Depois de uma jornada
extenuante de trabalho – há dois anos deu uma guinada na carreira –, ele ainda
encara um treino de musculação noturno. Depois de passar alguns meses viajando
sem compromisso pelo mundo, Andrea acaba de ser contratada por uma empresa do
setor de óleo e gás. Ana Maria e Elmo namoram há apenas quatro meses, mas já
nutrem um sonho em comum – querem fazer ao menos uma viagem internacional por
ano. Essas são histórias de vitalidade, coragem e recomeços protagonizadas por
pessoas no auge dos seus 50 anos. Mais ativa do que nunca, a atual geração de
cinquentões é protagonista de uma das maiores mudanças de comportamento do
nosso tempo. “Estamos passando por uma revolução em relação ao envelhecimento
como nunca se viu antes. Não é só uma questão de viver mais tempo, mas também
com mais saúde e energia”, afirma Vern Bengtson, professor da University of
Southern California e especialista em sociologia do envelhecimento. Com mais
anos de vida pela frente, a ordem é não diminuir o ritmo nem ter medo de mudar.
“Os padrões de comportamento sofreram alterações, por isso é mais comum pensar
em novas carreiras, novos casamentos, prática de esportes audaciosos e formas
de se vestir diferentes daquilo que se imaginava até então para os 50 anos”,
afirma Mônica Yassuda, psicóloga e professora de gerontologia da Universidade
de São Paulo.
PRAZER
Os cinquentões não ficam mais aprisionados a relacionamentos insatisfatórios.
Por isso o aumento do número de divórcios e recasamentos nessa faixa etária
Na década de
1960, a expectativa de vida no Brasil era, em média, de 50 anos. Meio século
depois, essa estatística soa absurda. Primeiro porque o dado mais recente, de
2012, saltou para 74,6 anos. Segundo porque a realidade de quem tem 50 hoje é
totalmente contrária ao que previam as pesquisas. Caso do engenheiro agrônomo
José Rubens Macedo, 56 anos, que trabalhou durante 11 anos com franquias do
setor alimentício e até hoje gerencia duas unidades de restaurantes japonês e
árabe. Em 2012, porém, ele recebeu a proposta de um fundo de investimento para
abrir restaurantes em aeroportos brasileiros. “Não imaginei que uma mudança
como essa pudesse acontecer a essa altura”, diz. Para conseguir levar adiante
seus compromissos de trabalho, Macedo, que é divorciado e pai de quatro filhos,
segue à risca uma rigorosa rotina de exercícios, que começa com 70 quilômetros
diários de bicicleta, ainda de madrugada, e termina com um treino de musculação
noturno.
Nos últimos
anos, é cada vez mais comum encontrar cinquentões com um perfil semelhante ao
de Macedo. Para a psicóloga Mônica Yassuda, pessoas nessa faixa etária tendem a
assumir novos desafios como uma forma de provar a si mesmas e aos outros que
são capazes de se reinventar. “É uma maneira de driblar a velhice e reafirmar a
continuidade da vida”, diz Suzanne Braun Levine, autora do livro “A Reinvenção
dos Cinquenta: Lições de Vida para Mulheres na Segunda Adolescência”. Ela
acredita que a sociedade está assimilando essas mudanças de postura,
principalmente em relação às mulheres. “Nos tornamos mais independentes e
confiantes. Isso significa que quando entramos naquela idade considerada
‘velha’ dizemos: ‘De jeito nenhum! Ainda temos muito o que fazer’. O conceito
de envelhecimento está sendo redefinido.” Esse pensamento é o que move a
estilista Bibi Barcellos, 51 anos. “Acordo cedo para fazer exercícios e
trabalho até tarde. Me sinto com uma energia incrível. A última coisa em que
penso é me aposentar”, diz. “Brinco que minha geração não é de cinquentonas,
mas de cinquentérrimas.” Sem levantar bandeiras a favor da quebra de
estereótipos, essa turma acaba fazendo uma verdadeira revolução do cotidiano –
seja na maneira de agir, de encarar a vida ou até no jeito de se vestir.
“Estamos rompendo com tudo isso de uma maneira meio invisível. Mas podemos
notar várias mudanças em relação às prescrições sociais que dizem respeito à
idade. Há muitos homens e mulheres cuja idade não é possível classificar. Não
são velhas, mas não são jovens, são ‘ageless’ (sem idade, em inglês)”, diz a
pesquisadora Mirian Goldenberg, autora do livro “A Bela Velhice” (Record).
A projeção do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é que neste ano o País
tenha cerca de 21,6% de sua população com mais de 50 anos, o equivalente a cerca
de 44 milhões de pessoas. Em 30 anos, esse número vai representar 40% dos
brasileiros. Essa revolução em curso, portanto, deve ganhar mais adeptos e
enfraquecer os limites de conceitos como “meia-idade”. Se até pouco tempo atrás
esse período da vida era conhecido por marcar a quarta década de existência –
uma etapa anterior à “terceira idade” em que as pessoas costumam repensar suas
vidas –, hoje é difícil estabelecer um momento em que ele de fato comece. O
consenso é que esse marco foi atrasado. “Em 1950, quando meu pai fez 40 anos,
ele estava na meia-idade. Acho que hoje isso deve estar entre os 50 e 55 anos”,
afirma Vern Bengtson, da University of Southern California. A mais recente
pesquisa sobre o assunto foi divulgada em agosto de 2013 pela empresa de
assistência médica britânica Benenden Health, afirmando que a meia-idade começa
aos 53 anos. O levantamento foi feito com duas mil pessoas e relacionava a
meia-idade a alguns comportamentos que especialistas da instituição consideram
característicos dessa fase da vida, como preferir uma noite com amigos a uma
balada, gastar mais dinheiro com cremes anti-idade e preferir fazer uma
caminhada em um domingo em vez de passar mais tempo na cama.
SONHO
Narcizo Sabbatini, 55 anos, deixou o trabalho como engenheiro
para estudar física na Unicamp. "Era um desejo antigo"
Na área da
psicologia analítica, o psiquiatra austríaco Carl Gustav Jung definiu a segunda
metade da vida como o momento em que a pessoa se volta para o processo de busca
de caminhos próprios, não dos que os outros ou as convenções sociais exigem.
“Diferentemente de quando se é mais jovem e estamos mais voltados para questões
estruturais, de sobrevivência, como emprego e família”, afirma a psicóloga
clínica Dulce Helena Rizzardo Briza, presidente do Instituto Junguiano de São
Paulo. Na vida de Narcizo Sabbatini, essa chave virou aos 55. Depois de
trabalhar por três décadas como engenheiro, decidiu voltar para a faculdade e
estudar física, um sonho antigo, desde a época em que foi universitário pela
primeira vez. “Deixei meu último emprego em outubro de 2013 porque vi que o que
eu fazia não me realizava mais. Já tinha estabilidade financeira e minha
família estava formada. Resolvi ir atrás de planos deixados para trás”, diz o aluno
do primeiro semestre da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Quero
continuar estudando e penso em trabalhar com pesquisas.” O número de estudantes
nessa faixa etária tem crescido muito. De 2002 a 2012, subiu 205,5%, enquanto
alunos até 49 anos tiveram um aumento de 93,3%.
ENERGIA
A rotina da estilista Bibi Barcellos inclui acordar às 5h30 diariamente para
caminhar e fazer ioga e trabalhar até de noite em seu ateliê, em São Paulo
A mudança
vista na área da educação também aparece no mercado de trabalho. Nos últimos
anos, o mesmo mercado que dava preferência à mão de obra da população jovem
passou a valorizar profissionais com mais estrada. Para o diretor-executivo da
empresa de recrutamento Michael Page, Leonardo de Souza, algumas áreas do
mercado, como a indústria e a construção civil, passaram a requisitar um número
maior de profissionais experientes. “Pessoas sêniores conseguem aliar energia
com uma visão mais ampla e madura do mercado”, diz Souza. Andrea Tavares
Fonseca, 53 anos, assistiu de perto às mudanças do mercado de trabalho para a
sua geração, mas nunca teve medo de ousar. Aos 51 anos, com uma carreira
consolidada, com direito a MBA na Inglaterra, ela decidiu deixar o emprego e
viajar pelo mundo. “Estava muito cansada, não conseguia cuidar de mim, fazia
apenas coisas relacionadas à empresa”, diz. Depois de uma longa jornada,
retornou ao Brasil e foi aprovada em um processo seletivo de uma empresa do
setor de óleo e gás. “Não foi um processo fácil, mas, independentemente da
idade, o importante é ter coragem e planejamento para buscar aquilo em que
acreditamos.”
Na vida
pessoal, os tabus em relação a relacionamentos e sexualidade também caem por
terra. “As opções aumentaram e os julgamentos morais diminuíram. Como
consequência, muitas pessoas não se sentem mais aprisionadas a escolhas do
passado. Não gosta do seu casamento? Mude”, afirma o cientista social britânico
Chris Middleton, coautor do livro “Pense Jovem: o Mais Bem Guardado Segredo
para a Juventude Eterna” (Ediouro). A empresária Maria José Mosquini, 55 anos,
e o servidor Elmo Lima, 54 anos, namoram há quatro meses. Eles são o
retrato de uma nova geração que acredita que a idade não é impedimento para
começar uma relação. “É muito complicado dar o primeiro passo e voltar a
namorar, mas quero construir minha família de novo”, diz Maria José, que já
planeja fazer uma viagem por ano ao Exterior com o namorado. O sexo também está
muito mais vibrante nessa faixa etária. “Esse processo de perceber que ainda
vai viver muito tempo começou a mudar a maneira de as pessoas mais velhas
encararem o sexo. Além disso, aos 50 a pessoa já sabe bem o que gosta e o que
não gosta. É mais prazeroso”, afirma a sexóloga Carmita Abdo.
VITALIDADE
Ana Carvalhais, 51 anos, começou a fazer exercícios por recomendação médica,
para se livrar da depressão. Hoje maratonista e dançarina, é exemplo para a filha de 23 anos
O bem-estar
físico, tanto no que diz respeito à saúde quanto à aparência, é uma das maiores
preocupações entre os cinquentões, segundo Mônica Yassuda, da USP. “Observo uma
grande valorização das atividades físicas, da psicoterapia e da meditação”,
afirma. Foram os exercícios aeróbicos e a dança que ajudaram a dona de casa Ana
Maria Carvalhais, 51 anos, a superar uma crise de depressão. Ela começou a
praticar exercícios físicos por recomendação médica e logo já era uma participante
de maratonas, além de ter iniciado a filha de 23 anos na prática esportiva.
“Sinto que ainda tenho muita coisa para viver”, diz, recuperada. Segundo Salo
Buksman, geriatra da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, o
conceito mais forte é o de promoção da saúde. “Quem tem 50 hoje pode ser tão
saudável quanto alguém com 30, 40. Mas não pode esperar uma doença aparecer.
Precisa começar a se cuidar cedo. O exercício físico faz aumentar as reservas
respiratórias, cardíacas e cognitivas. Atenua o peso da idade no físico e na
mente”, afirma.
A pesquisa
“Melhor Idade” realizada em agosto do ano passado pela Nielsen revelou o
potencial que a nova geração de 50 anos possui como mercado consumidor. O
estudo mostra que essa faixa etária já representa 38% dos lares no Brasil e é
responsável por 40% das despesas de casa. “É um consumidor muito ativo, com
preferências consolidadas”, diz Jefferson Silva, gerente de homescan da
Nielsen. De acordo com a pesquisa, o grupo que mais cresce é o de “maduros
bem-sucedidos”, ou seja, a população com mais de 50 anos que tem boas
perspectivas para o futuro, emprego estável, economias e planejamento a longo
prazo. Um dos setores que essa faixa etária mais movimenta é o de turismo.
Prova disso é que a Student Travel Bureau, uma das maiores agências de
intercâmbio do País, oferece programas específicos para ela. Segundo o
presidente, José Carlos Hauer Santos Júnior, cerca de 15% dos interessados em
fazer viagens internacionais possuem mais de 50 anos. “Começamos a criar
programas específicos, como de arte contemporânea, culinária, vinhos e, então,
surgiram as viagens em família”, diz Santos Júnior. Mudando sutilmente a
sociedade em que vivem com suas ações e novos comportamentos, a geração dos 50
deixa um legado para as próximas. Os pais e avós de hoje comprovam diariamente
que tudo é possível, em qualquer idade.
quarta-feira, 2 de agosto de 2017
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