Alsace et Bastille

Alsace & Bastille - Conseil en Stratégie. Paris, Estoril
-Consultancy in Real Estate, Celebrity aviation, railway business, Consultancy in Export Strategy; E-mail: vitorpissarro.alsacebastille@Yahoo.fr or to Twitter adress Vitor Pissarro @VitorPissarro

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Vitória de Portugal no Mundial de Hoquei em patins

Olá! Ao vivo e a cores. Directamente do Pavilhão de Kilamba, em Luanda ( Angola).
Portugal vence a selecção de Angola por 5-1, com o apoio de imensos portugueses. O estádio, construído por portugueses, é lindíssimo. Parabéns

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Cascais, terra de turistas virada para o estrangeiro

  
Hermínia Saraiva  
20/09/13 00:06
A tecnologia que muda a internet

Há cada vez mais turistas a chegar a Cascais. O concelho recebeu em 2012 1,1 milhões de visitantes estrangeiros.
Em volta ouve-se falar inglês, alemão, espanhol, dinamarquês, finlandês e, a espaços, algumas palavras em português. Cascais é uma espécie de Babel junto ao mar, onde já se sente o final da estação, mas onde os estrangeiros são uma constante, seja Verão ou Inverno. Principalmente agora que autocarros trazem os turistas dos cruzeiros que atracam em Lisboa.

"Se vêm para comprar ou não isso é outra coisa, mas pelo menos estão cá." Paula Perdiz é gerente da Marazzi, um negócio da família, e sabe, como muitos dos comerciantes da cidade, que as receitas dependem principalmente do turismo. Os estrangeiros são o motor de crescimento do concelho, por vezes factor de sobrevivência. Cascais recebeu no ano passado 1,137 milhões de turistas, diz a autarquia, com base no Estoril Data Monitor. E ainda que Portugal e Espanha continuem a ser os principais mercados emissores, Alemanha, Escandinávia, Bélgica, França e Estados Unidos têm vindo a ganhar dimensão. E quem vem passa cada vez mais tempo no concelho, que regista uma estadia média superior a três dias.

"Se chega um barco de alemães ou russo óptimo, se chega um barco com americanos é igual a zero", diz Maria Teresa, gerente da Style Season, loja onde o espaço se faz curto no meio de caixas acabadas de chegar e ainda por arrumar. "Neste momento, como o negócio está, não se conseguem ter empregados." Isto num concelho em que a taxa de desemprego ronda os 7,8%.

Aqui, na rua Direita, principal artéria comercial de Cascais, as opiniões dividem-se quanto as competências de Carlos Carreiras, autarca do PSD à frente da Câmara desde 2011. Maria Teresa diz que "de todos os presidentes é o que tem feito mais por Cascais. Não tenho nada contra o Capucho, mas só se interessava por cultura". Já Paula Perdiz defende que há muito para fazer, principalmente em matéria de trânsito: "Não há indicações e quem vem de Lisboa ou sabe o caminho ou perde-se em direcção ao Guincho."

Há quem tenha outras queixas. No Mercado da Vila, Catarina Sande e Castro, arquitecta, lembra que Cascais não é só o centro, as praias, o turismo, ainda que lhe reconheça a importância económica. "O resto do conselho está ligeiramente esquecido. Agora com as eleições tem-se acordado um bocadinho, mas há muito mais a fazer, fazem falta jardins infantis, skateparks, mais sítios para os jovens." E até em matéria de turismo a autarquia podia fazer mais. "As lojas podiam estar abertas até mais tarde, podiam melhorar o serviço e o tipo de lojas. E podia haver mais eventos, mais adaptados ao turismo."

Cascais tem sido palco, ou servido de apoio a inúmeras provas de vela, tem o Estoril Open, recebeu em 2012 o encontro europeu de motos Harley Davidson, organizou a etapa portuguesa do Global Champions Tour. "Mesmo que nesses dias não se trabalhe muito, há uma grande divulgação do concelho em canais como o EuroSport", diz Paula Perdiz. O Turismo de Portugal contabilizava em 2012 o retorno destas actividades para a autarquia em 37 milhões de euros, com um investimento que terá rondado os 600 mil.

Na Marina de Cascais, palco fundamental de alguns destes eventos, o silêncio impera. É uma altura atípica. Uma manhã, a meio da semana, com a época escolar a dar os primeiros passos e o turismo de massas afastado até ao próximo ano, mas Armando Simões, proprietário do restaurante ‘Pirata" diz que é sempre assim. "A marina não funciona, chega aqui e vê que está tudo abandonado", lamenta.

"Foi mal projectada, não tem vida própria, a maior parte das marinas tem espaço imobiliário próprio, aqui não. Aqui as pessoas têm que vir de propósito." Apesar do discurso catastrofista, Armando Simões acaba por reconhecer que "as poucas casas que aqui estão trabalham bem, mas a despesa é muito grande". Só o restaurante paga 1.200 euros mensais de condomínio, fora as despesas com empregados, água, luz e a subida do IVA. "Isso sim, é o que nos vai matar a todos."

Em volta, há muitas lojas fechadas, as montras cobertas por autocolantes que não deixam ver o interior. Já perto do mar, a taxa de utilização é maior. Há várias lojas de equipamento náutico, aluguer de barcos ou de passeios turísticos. O dono da Nautistar, Domingos Carvalho, aparenta não ter razões de queixa quanto ao funcionamento da Marina a não ser por um ou dois pormenores.

"O aumento dos preços não é compatível com o estado do país", diz Domingos Carvalho que garante que é, a seguir à MarCascais, sociedade concessionária da Marina, o principal investidor naquele espaço. Além desta loja, tem um minimercado e uma bomba de gasolina, essenciais para que a marina não perca o estatuto, e por causa dos quais "tem uma parceria" com a MarCascais. "A marina tem vindo a melhorar. Há três anos estava muito pior e não há nenhuma marina que tenha sucesso antes dos 10 ou 15 anos", afirma. A de Cascais, inaugurada em 1999, comemorou no mês passado o 14.º aniversário.

De Cascais ao Estoril são três quilómetros. É este o eixo que durante décadas foi ponto de encontro da realeza e classe política europeias e que nunca perdeu o esplendor. No Estoril, no topo do relvado que se estende quase até ao mar, o Casino continua a ser um dos locais escolhidos por turistas com poder de compra. Agora são os angolanos, russos e chineses a dar cartas e a aumentar as receitas, contabiliza Mario Assis Ferreira, administrador não-executivo do Casino do Estoril.

"Cascais tem uma áurea de prestígio que, num período em que o Mundo está particularmente agitado, há certos segmentos de clientes como sejam os provenientes de Angola, China e Rússia, que optam pelo Estoril ou Cascais. E isso reflectiu-se este ano, pela primeira vez, nas receitas de jogos bancados", explica, acrescentando que as receitas de jogos como a Roleta ou o Black Jack, estão a crescer 2%, enquanto a facturação das ‘slot machines' já acumula para perda de 10%. O Casino é, além de "um dos maiores empregadores do concelho, [tem 650 empregados], fora aqueles que foram transferidos do Estoril para o Casino de Lisboa", um dos principais contribuintes para as contas da autarquia. Sem quantificar, Mário Assis Ferreira, garante que "são vários milhões" que o Estado entrega à Câmara de Cascais, Oeiras, Sintra e Mafra, depois de pago um imposto de 50% sobre o total da receita bruta anual.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Mesmo à belga, mas em Cascais

 
13.09.2013 - Por Fora de Série, às 13:04

Chama-se Moules & Gin e abriu em Cascais, em Maio, mesmo às portas do Verão. Ao primeiro vislumbre, a ementa traz à memória uma velha canção de Jacques Brel. Um tema triste, como tantos do mesmo autor, que fala de amor fracassado e de dor, mas que ainda assim se agarra aos prazeres simples da vida, por vezes os únicos capazes de exorcizar os momentos mais sombrios. Neste tema, o cantor, que tenta animar um amigo a braços com um desgosto amoroso, desafia-o em determinado ponto para irem comer: “Des moules et puis des frites. Des frites et puis des moules. Et du vin de Moselle”... Mesmo à belga, poderá pensar o leitor. E não é bom? Perguntamos nós.


É assim a ementa do Moules & Gin. Mesmo à belga. Simples, suculenta e bem capaz de nos obrigar a atirar para trás das costas os pensamentos mais amargos. Mexilhões e batatas fritas. Que mais se pode querer. As propostas multiplicam-se por nove temperadas com molhos destinados a todos os paladares, desde o famoso molho à ‘Meunier’ , passando pelo molho ‘Mediterrânica ‘ (com tomate e ervas aromáticas), pelo molho Thai (com gengibre e erva limeira) ou pelo molho ‘Fraiche’ (com natas e lima), sem esquecer, claro está, uma portuguesíssima versão ‘à Bulhão Pato’, entre outras sugestões tentadoras. Mas porque nem todos gostam de mexilhões, o Moules & Gin sugere ainda como alternativa um naco de lombo, também ele acompanhado pelas incontornáveis batatas fritas.


Quanto às bebidas – e à falta do vinho de Moselle de que Brel falava no tema “Jef” – o Moules & Gin faz-se complementar por uma proposta mais britânica mas, nem por isso, menos apetecível: o Gin. Ao todo, são 14 as possibilidades de escolha e vão desde os mais clássicos “Bombay” ou “Gordon´s” aos mais ‘premium’ “Gin Mare”, “Magellan” ou o “Ginself”, entre outros.


Localizado na Rua Nova da Alfarrobeira, em Cascais, o Moules & Gin veio, na opinião de Vasco Simões de Almeida e de João Garcia (sócios-fundadores do restaurante) “preencher um espaço que não existia e que dá exclusividade a uma parte da gastronomia belga, sem qualquer tipo de pretensões”. O objectivo de ambos “é primar pela qualidade dos ingredientes, mantendo a genuinidade, quer da ementa, quer do ambiente”.


O Moules & Gin está aberto de terça a quinta-feira e aos domingos entre as 12h30 e as 24h e às sextas-feiras, sábados e feriados das 12h30 às 02h... e, claro está, aceita reservas. IQ


Em Moçambique, vive-se Portugal e a língua portuguesa. Prémio Karingana entregue ontem, 12 de Setembro.


Na foto, entre outros, o Tiago Bastos ( Presidente da Direcção da Associação Karingana) e Vasco Gueifão da F9 consulting. Num restaurante alentejano, em Maputo.



Bolsa de Estudo Prémio Karingana Wa Karingana
será entregue a 12 de Setembro
 
A estudante moçambicana Edna Elias Mavila, da Escola Secundária de Nampula, foi a vencedora do Prémio Karingana Wa Karingana  – Universidade do Minho 2013.   
A vencedora irá receber uma bolsa de estudo da Fundação Gulbenkian durante três anos, que a apoiará nos seus estudos na Universidade do Minho, que inclui alimentação, passagens aéreas, propinas e livros. 
A cerimónia de entrega do prémio decorrerá no próximo dia 12 de Setembro, em Maputo, e contará com a presença de Sua Excelência o Sr. Ministro da Educação de Moçambique e o Sr. Embaixador de Portugal em Moçambique. 
Os candidatos tinham que finalizar, com um pequeno texto, um conto do escritor moçambicano Mia Couto, tendo o melhor final sido escolhido por um júri presidido pelo próprio escritor e composto ainda por outros expoentes das letras, moçambicanos e portugueses: Gilberto Matusse, Francisco Noa; Sara Laisse, Edite Estrela, Carlos Mendes Sousa e Virgílio Alberto. 
Este prémio, que é possivelmente a maior bolsa de estudo existente em Moçambique, pretende apoiar os estudos numa universidade portuguesa – no caso, a Universidade do Minho -, de jovens deste país africano que tenham terminado a 12ª classe no ano passado. 
Da iniciativa da Karingana Wa Karingana, este prémio contou com a colaboração de várias entidades portuguesas e moçambicanas, designadamente das já referidas Fundação Gulbenkian – que patrocinou a bolsa – e Universidade do Minho – que acolherá a vencedora - e do Ministério da Educação de Moçambique.
Outras instituições que apoiaram esta iniciativa foram o Instituto Camões a Associação Portuguesa de Escritores, a Minerva Central, a Visabeira, a TAP Portugal, o BIM, a Delta Cafés, a BTOC, a HICON, a RTP, a TIM e o Jornal o Sol.


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Marrocos aqui tão perto! Em Sintra.



Sexta-feira, 30 de Agosto de 2013
30.08.2013 - Por Fora de Série, às 17:46
 
Comida, música, artesanato, mas também exposições de fotografia, ateliers de fotografia, de culinária, cerimónia do chá ou tatuagens de ‘henna’. Vai ser assim o festival “Marrocos no Castelo dos Mouros”, que se realiza de 6 a 15 de Setembro, no Castelo dos Mouros em Sintra.
A semana de celebração tem como objectivo promover a cultura daquele país, num dos locais mais simbólicos do passado muçulmano em Portugal. É por isso que os visitantes serão recebidos por um cenário marroquino, marcado pela presença de artesãos e artistas que viajam de Marrocos a convite da Embaixada, bem como pelos sons, cheiros e sabores inconfundíveis desta cultura.
 
 
Nos dias 6, 11, 13 e 14, o Castelo estará aberto também à noite, com um ‘buffet’ preparado por ‘chefs’ marroquinos e concertos de música ‘gnawa’. Mas os que pretendem descobrir a gastronomia marroquina também não saem defraudados nos restantes dias: todos os dias será possível aceder ao ‘buffet’ de comida marroquina. E o programa inclui ainda ‘show cookings’, nos quais um ‘chef’ marroquino prepara os pratos e explica o processo bem como os ingredientes seleccionados.
O grupo musical ‘gnawa’ “Al Baraka” é um dos cabeças de cartaz, actuando todos os dias à tarde e também nas noites em que o Castelo encerra mais tarde. E para ter uma experiência cultural completa, há ainda a cerimónia do chá, as tatuagens de ‘henna’ e um atelier de caligrafia árabe, que qualquer visitante pode conhecer, em qualquer dia do evento. JM

domingo, 1 de setembro de 2013

Ministro da Economia Pires de Lima. De Monte Estoril para Maputo


 De Monte Estoril para Maputo, 31 de Agosto 2013. Novo discurso do Ministro Pires de Lima, agora na Embaixada. Incentivo e optimismo é o mote. Termina com um lema muito usado em Moçambique " Estamos juntos". Acompanhado pelo Dr. Pedro Reis e pelo Sr. Embaixador J. Augusto Duarte