Alsace et Bastille

Alsace & Bastille - Conseil en Stratégie. Paris, Estoril
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terça-feira, 7 de julho de 2015

Congresso Estoril 2

Estoril- Congresso sobre Alqueva. Com Domingos Pereira Coutinho e António Gabriel.
https://www.youtube.com/watch…
http://www.agroin.ife.pt/homepage.aspx?menuid=1
             

 

 

 

 

 

 

Estratégias para Alqueva passaram por aqui

Terra, sol e água. Uma combinação essencial que coloca Alqueva no centro do desenvolvimento da agricultura de regadio em Portugal. Durante um dia  partilharam-se casos de novas culturas, como os hortofrutícolas, mas também das tradicionais, como os cereais. Falou-se da valorização através da marca para a comercialização e exportação e do tema quente do momento: como reduzir o preço da água, principalmente, da sua componente principal, a energia.
 
O projeto que a EDIA está a desenvolver para Alqueva baseia-se no conceito de “competitividade sustentável”, anunciou José Pedro Salema na 2ª edição do AgroIN, que decorreu no dia 16 de abril no Centro de Congressos do Estoril numa organização da VIDA RURAL e da EDIA, envolvendo a participação de cerca de 430 profissionais do mercado empresarial e agrícola.
O presidente salientou que, para baixar o custo da energia, a Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas de Alqueva “está, por exemplo, a estudar a possibilidade de colocar painéis fotovoltaicos flutuantes nos reservatórios, que além de nos permitir produzir a nossa própria energia, diminui a evaporação e a fotossíntese, aumentando assim a qualidade da água”.
Outra forma é a diluição dos custos alargando as zonas de rega, referiu o responsável, explicando que “como o sistema tem excesso de capacidade, uma vez que foi projetado para 6.000 m3/ha e hoje a média é de 3.000 m3/ha, temos vindo a estender o sistema a zonas vizinhas”, adiantando que “há cerca de 8.000ha nas vizinhanças do sistema que, com baixos custos, podem ser servidos”. José Pedro Salema deu também como exemplo a ligação de Alqueva às barragens da Vigia, de Odivelas e do Roxo, “assegurando assim poderem ser abastecidos por Alqueva em anos de seca”.
Na abertura do evento, já o secretário de Estado da Agricultura tinha garantido que “os 120 mil hectares vão mesmo ser feitos e em 2016 a rega vai estar disponível; se conseguiu que o investimento fosse menor que o inicialmente previsto; assim, temos todos os apoios e o potencial para melhorar a nossa balança comercial”, e acrescentou: “agora é preciso pensar estrategicamente o que é necessário para Alqueva e isso faz-se em discussões como a de hoje, o Governo deve estar ao lado para apoiar, deixando ao setor determinar o que irá ser produzido”.
José Diogo Albuquerque disse também que “a legislação sobre o uso eficiente da água vai ficar pronta em breve”.
Já no encerramento dos trabalhos, Assunção Cristas, Ministra da Agricultura e do Mar, afirmou que “é um orgulho falar de Alqueva” reforçando o princípio defendido no evento de que “a tendência para a diversificação de culturas é positiva”.
Assunção Cristas voltou a salientar o objetivo do Governo de “conseguir a autossuficiência em valor em 2020” e frisou que, como costuma referir para o setor agrícola em geral, “em Alqueva os desafios têm ainda mais um ‘I’: Investimento, Inovação, Industrialização, Internacionalização e Irrigação”.

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