O Palácio da Presidência da
República, antiga residência régia e onde morreu o Rei D. Luís, abriu as suas
portas integrado num projecto de reabilitação da Nova Cidadela de Cascais, e
que, custou cerca de três milhões de euros...
Na sexta-feira, dia 25 de Novembro, foi
realizada a primeira cerimónia pública oficial, com a presença do Presidente da
República - Cavaco Silva
O projecto do Palácio da Presidência da República visou a recuperação da antiga residência oficial do Presidente da República, onde já viveu o Marechal Carmona enquanto Chefe de Estado. Em Julho de 2009, quando a obra foi anunciada, o arquitecto responsável pelo projecto, Pedro Vaz, explicou que a obra de reabilitação do edifício consistia na criação de um “núcleo de museu da Presidência (Museu das Ordens Honoríficas), aposentos de comitivas e um espaço a ser visitado pelo público, além dos salões nobres que servirão para receber eventos e cerimónias”. O plano de recuperação para a Nova Cidadela de Cascais contemplou ainda a requalificação da Fortaleza de Nossa Senhora da Luz e a construção de uma pousada.
Encerrado há mais de 50 anos, o Palácio da Cidadela de Cascais abriu pela primeira vez ao público, após uma intervenção de reabilitação de todo o edifício. O projecto de reabilitação, da autoria do arquitecto Pedro Vaz, procurou o ponto de equilíbrio entre o respeito pela arquitectura e materiais da época e as necessidades de conforto, requisitos funcionais e exigências regulamentares contemporâneas.
Além de um percurso interpretativo pelo Palácio, no qual será possível visitar as salas de aparato do Palácio, o antigo quarto do rei D. Luís ou a sala moçárabe, que serviu de gabinete de trabalho ao Presidente Craveiro Lopes, ficará patente até 26 de Fevereiro a exposição Jogo da Glória – o Século XX Malvisto pelo Desenho de Humor. Organizada a partir da colecção Ricon Peres, esta exposição revisita o século XX português e os principais acontecimentos políticos e sociais que o marcaram, através de um significativo conjunto de desenhos e ilustrações humorísticos pertencentes a uma das maiores colecções de iconografia referentes ao final do século XIX e todo o século XX, actualmente depositada no Museu da Presidência da República.
Desenvolve-se ao longo de cinco núcleos temáticos - Modernistas, Rostos, Guerra, Presidentes e 25 de Abril - e inclui obras de figuras bem conhecidas do público como Stuart de Carvalhais, Rafael Bordalo Pinheiro, Silva Monteiro, António, Cid, Amadeu de Sousa Cardoso, Almada Negreiros, Luís Afonso, Cristina Sampaio ou Sam.
Palácio da Cidadela
Paço Real desde 1870, o Palácio da Cidadela ficou afecto à Presidência da República depois da Revolução republicana. Desde então, foi casa de férias, residência temporária ou local de refúgio de vários Presidentes da I República e residência oficial do Chefe de Estado durante a longa magistratura de Óscar Carmona. De 26 de Novembro a 26 de Fevereiro abre, pela primeira vez na sua história, à fruição pública.
O projecto do Palácio da Presidência da República visou a recuperação da antiga residência oficial do Presidente da República, onde já viveu o Marechal Carmona enquanto Chefe de Estado. Em Julho de 2009, quando a obra foi anunciada, o arquitecto responsável pelo projecto, Pedro Vaz, explicou que a obra de reabilitação do edifício consistia na criação de um “núcleo de museu da Presidência (Museu das Ordens Honoríficas), aposentos de comitivas e um espaço a ser visitado pelo público, além dos salões nobres que servirão para receber eventos e cerimónias”. O plano de recuperação para a Nova Cidadela de Cascais contemplou ainda a requalificação da Fortaleza de Nossa Senhora da Luz e a construção de uma pousada.
Encerrado há mais de 50 anos, o Palácio da Cidadela de Cascais abriu pela primeira vez ao público, após uma intervenção de reabilitação de todo o edifício. O projecto de reabilitação, da autoria do arquitecto Pedro Vaz, procurou o ponto de equilíbrio entre o respeito pela arquitectura e materiais da época e as necessidades de conforto, requisitos funcionais e exigências regulamentares contemporâneas.
Além de um percurso interpretativo pelo Palácio, no qual será possível visitar as salas de aparato do Palácio, o antigo quarto do rei D. Luís ou a sala moçárabe, que serviu de gabinete de trabalho ao Presidente Craveiro Lopes, ficará patente até 26 de Fevereiro a exposição Jogo da Glória – o Século XX Malvisto pelo Desenho de Humor. Organizada a partir da colecção Ricon Peres, esta exposição revisita o século XX português e os principais acontecimentos políticos e sociais que o marcaram, através de um significativo conjunto de desenhos e ilustrações humorísticos pertencentes a uma das maiores colecções de iconografia referentes ao final do século XIX e todo o século XX, actualmente depositada no Museu da Presidência da República.
Desenvolve-se ao longo de cinco núcleos temáticos - Modernistas, Rostos, Guerra, Presidentes e 25 de Abril - e inclui obras de figuras bem conhecidas do público como Stuart de Carvalhais, Rafael Bordalo Pinheiro, Silva Monteiro, António, Cid, Amadeu de Sousa Cardoso, Almada Negreiros, Luís Afonso, Cristina Sampaio ou Sam.
Palácio da Cidadela
Paço Real desde 1870, o Palácio da Cidadela ficou afecto à Presidência da República depois da Revolução republicana. Desde então, foi casa de férias, residência temporária ou local de refúgio de vários Presidentes da I República e residência oficial do Chefe de Estado durante a longa magistratura de Óscar Carmona. De 26 de Novembro a 26 de Fevereiro abre, pela primeira vez na sua história, à fruição pública.