Pais e mascotes fizeram a festa na areia
Fotografia © Ângelo Lucas / Global Imagens
Dragão com uma cria valeu vitória. Orgulho paterno centrou-se nas esculturas, a alegria infantil nos bonecos
Maria João Silva, 15 anos, ainda se lembra bem da peça que, em 2011, lhe valeu um segundo lugar na final nacional das Construções na Areia. "Foi o Adamastor. Infelizmente, já não posso participar. Mas agora ajudo a minha irmã", desabafa, sem desviar o olhar do cavalo alado a que Maria Miguel vai dando forma no areal do Tamariz, no Estoril. Na sua estreia numa etapa decisiva do concurso que o DN há 60 anos organiza, é notória a insegurança da pequena ao dar continuidade a uma tradição familiar iniciada pela irmã mais velha.
"Eu nunca participei", conta o pai, que, por entre um e outro conselho, confessa sofrer tanto como a sua criança, que acabaria por ficar classificada em terceiro lugar. Não é o único. Na final da 55.ª edição da iniciativa, realizada ontem de manhã, não faltaram progenitores orgulhosos e... interventivos.
"Mariana, começa a bater", recomenda Carlos Caramujo à filha. "A ajuda é mais em termos de tempo", explica, ainda sem saber que a menina conquistaria, mais tarde, o oitavo e último prémio.
Do outro lado do recinto montado à beira-mar, Carmina esforça-se para tirar, à distância, uma boa fotografia à sobrinha, Leonor Arriaga. Não é por acaso que o faz de longe, numa estratégia de apoio bem diferente da de João Paulo e Carlos.
"Estão lá os pais. Ela fica muito nervosa quando está muita gente ao pé", revela, antes de voltar a centrar a sua atenção na menina, alheia aos muitos e constantes gritos infantis em seu redor.
"Max! Max! Max!", berram em uníssono várias crianças que não têm mais de quatro anos. "Eu adoro o Max. Eu adoro o super-herói", atira um deles, enquanto esperam que uma das mascotes dos gelados Olá que ontem se passearam pelo areal do Tamariz lhes aperte a mão. Mas foi talvez o representante do Canal Panda aquele que mais adeptos reuniu entre os mais pequenos.
"Onde está o Panda, ela está", confidencia Ana Teresa Patrício, referindo-se à filha de cinco anos. E gostaria a menina de participar nas Construções na Areia? Mas Cristiana já à procura o seu boneco preferido.
Nada que distraísse os 24 concorrentes que ontem acorreram ao Tamariz, depois de se terem destacado na sua praia. Durante uma hora, não houve quem parasse de trabalhar, perante o olhar constante e atento do júri. Com instrumentos mais ou menos profissionais, os escultores efémeros, com idades entre os 11 e os 14 anos, moldaram peças tão variadas como animais marinhos, automóveis ou personagens mais ou menos históricas.
No final, a vitória foi para o representante do Baleal, Luís Alves, que, na sua despedida, ganhou o concurso com a representação de um dragão e a sua cria.
"Eu nunca participei", conta o pai, que, por entre um e outro conselho, confessa sofrer tanto como a sua criança, que acabaria por ficar classificada em terceiro lugar. Não é o único. Na final da 55.ª edição da iniciativa, realizada ontem de manhã, não faltaram progenitores orgulhosos e... interventivos.
"Mariana, começa a bater", recomenda Carlos Caramujo à filha. "A ajuda é mais em termos de tempo", explica, ainda sem saber que a menina conquistaria, mais tarde, o oitavo e último prémio.
Do outro lado do recinto montado à beira-mar, Carmina esforça-se para tirar, à distância, uma boa fotografia à sobrinha, Leonor Arriaga. Não é por acaso que o faz de longe, numa estratégia de apoio bem diferente da de João Paulo e Carlos.
"Estão lá os pais. Ela fica muito nervosa quando está muita gente ao pé", revela, antes de voltar a centrar a sua atenção na menina, alheia aos muitos e constantes gritos infantis em seu redor.
"Max! Max! Max!", berram em uníssono várias crianças que não têm mais de quatro anos. "Eu adoro o Max. Eu adoro o super-herói", atira um deles, enquanto esperam que uma das mascotes dos gelados Olá que ontem se passearam pelo areal do Tamariz lhes aperte a mão. Mas foi talvez o representante do Canal Panda aquele que mais adeptos reuniu entre os mais pequenos.
"Onde está o Panda, ela está", confidencia Ana Teresa Patrício, referindo-se à filha de cinco anos. E gostaria a menina de participar nas Construções na Areia? Mas Cristiana já à procura o seu boneco preferido.
Nada que distraísse os 24 concorrentes que ontem acorreram ao Tamariz, depois de se terem destacado na sua praia. Durante uma hora, não houve quem parasse de trabalhar, perante o olhar constante e atento do júri. Com instrumentos mais ou menos profissionais, os escultores efémeros, com idades entre os 11 e os 14 anos, moldaram peças tão variadas como animais marinhos, automóveis ou personagens mais ou menos históricas.
No final, a vitória foi para o representante do Baleal, Luís Alves, que, na sua despedida, ganhou o concurso com a representação de um dragão e a sua cria.
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