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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Portugal vendido por jornal como destino para reformados - Economia - DN

Portugal vendido por jornal como destino para reformados - Economia - DN

Jornal conta como um executivo americano encontrou uma nova vida na ponta mais ocidental da Europa. E mostra o que o país tem de positivo.


Roger B. Adams trabalhava como executivo de televisão quando visitou Portugal de férias nos anos 80. A experiência correu tão bem que quando o norte-americano se reformou decidiu mudar-se para Portugal de vez. “Todas as pessoas me perguntam, ‘Porque é que deixou a América por Portugal?’ Para começar, estava desgastado após 20 anos de stress no negócio da televisão e precisava de uma mudança”, escreve Adams no Wall Street Journal.
Na altura, o país “era como a América no início dos anos 50”, explica Adams, mas hoje em dia “as coisas mudaram muito”: “Temos TV por cabo com 106 canais (muitos deles da América em inglês, smartphones, banca online, centros comerciais, o maior casino na Europa, ópera, ballet e museus.”.
E porque escolher Portugal para a reforma? “Devo começar com o campo. Temos montanhas; planícies com sobreiros, vinhas e onde o gado é criado; vales de rios adoráveis onde as vinhas do Porto são plantadas; o sul semitropical com o nome de Algarve; e claro, a costa”.
O norte-americano veio para Portugal em 1990 e viveu no interior do país durante uma década até se mudar para Cascais, “uma pequena cidade cosmopolita à beira do Oceano Atlântico a 30 minutos de Lisboa. O clima é como no Sul do Califórnia”. Adams explica que existem muitos expatriados desde britânicos a Sul Africanos, além dos portugueses, claro. “Temos muitos turistas no Verão praticamente de todos os sítios”.
E quais as vantagens para um reformado a viver em Portugal? “Para os reformados activos (como eu, próximo dos 70), existe muito por fazer: golfe, vela, mergulho, andar de bicicleta – seja o que for. Para os mais sedentários, existe a jardinagem, muitos jogadores entusiastas de bridge entre outros grupos de hobbies”. Apesar de reformado, Adams trabalha entre quatro a cinco meses por ano como consultor fiscal de norte-americanos e expatriados a residirem em Portugal.

Uma das mais valias de Portugal é a proximidade com o resto da Europa, especialmente com Espanha. “Podes conduzir até Madrid, Sevilha ou Barcelona. O sul de França fica a um dia de viagem. Já estive em Londres, Praga, Viena, Baviera e Suíça”.
Sobre a comida e a bebida, Adam elogia o peixe que “figura proeminentemente  na dieta”, o pão que “é saboroso e em grande variedade”, a cerveja que é “excelente e barata” e o vinho que é “muito em conta. Pode-se comprar uma boa garrafa entre quatro a seis euros”.  “A carne nacional, o peixe, a fruta e os vegetais são baratos”, sentencia Adams.
E como comunicar com os portugueses? Adams afirma que é necessário treinar a boca para fazer “coisas novas e interessantes” para “pronunciar algumas palavras importantes  como ‘pão’”. “Muitos estrangeiros não falam a língua, mas existem muitas escolas de línguas se quiser aprender o básico. E não receie: Muitos portugueses falam inglês”.
Em relação aos combustíveis, Adams diz que o preço em Portugal “é pelo menos o dobro do que nos Estados Unidos. As auto-estradas e as estradas são excelentes” e existe uma boa oferta de transportes públicos a um preço razoável.
Sobre os cuidados de saúde, o norte-americano afirma que as instalações “são bastante modernas na maior parte dos sítios”. Adams explica que assim que assim que um estrangeiro estiver a trabalhar e desconte para o sistema, ele e a sua família para ter acesso ao sistema nacional de saúde que é “essencialmente grátis”. Além do sistema público, Adams também refere que está disponível o sistema de saúde privado.


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