Ministro da Economia anuncia programa “Reforma ao Sol” que pretende transformar o país numa meca do turismo sénior, uma Florida europeia
Transformar Portugal na Florida da Europa
O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira anunciou ontem na Comissão de Economia e Obras Públicas que o Governo vai criar um programa para atrair turistas séniores dos países do Norte da Europa. O programa que segundo o ministro, pode vir a chamar-se “Reforma ao Sol”, pretende transformar o país numa espécie de Florida europeia, tal como o ministro defende no seu livro Portugal na hora da verdade. O estado norte-americano é conhecido por ser um dos destinos de eleição do turismo sénior, a nível mundial e recebe a visita de mais de 82 milhões de turistas por ano.
Nos países do Norte da Europa, as reformas atingem um valor de mais de 240 milhões de euros anualmente, e com a implementação de programas que atraiam o turismo sénior, parte deste valor pode vir a ser gasto em solo português no futuro.
Contactado pelo DN/Dinheiro Vivo, o especialista em turismo da Florida State University, Mark Bonn diz que existem vários factores para este sucesso: “A sua localização geográfica, o clima temperado, as casas baratas, a existência de condomínios fechados com contratos de manutenção, os excelentes centros médicos, transportes de-e-para locais recreativos como: campos de golfe, campos de ténis, spas, centros comerciais, restaurantes e locais de entretenimento. Todos este factores juntos fazem da Florida um dos líderes mundiais no negócio do turismo sénior”.
Outro especialista em turismo contactado pelo DN/Dinheiro Vivo, o professor da Texas A&M University, Peter E. Tarlow, conhece bem Portugal e lança uma pergunta:“Se um turista sénior estiver de férias no Algarve e começar a chover, o que é que ele vai fazer para se entreter? É muito importante que haja uma diversificação de ofertas de lazer para entreter diferentes tipos de turistas. Isto é o que a Florida oferece. Diferentes tipos de turismo para diferentes tipos de turistas. O sol e a praia são partilhados por todos, fora isso cada um entretêm-se como quiser.”
Espanha implantou em 2009, um programa para atrair turistas séniores da União Europeia. Em dois anos, o programa atraiu 100 mil turistas séniores, gerando um impacto económico de 53 milhões de euros, na economia espanhola. Os turistas inscrevem-se no programa e recebem um subsídio de 100 a 150 euros, para comprarem um pacote de férias através de agências de viagem específicas. O dinheiro investido é depois recuperado pelo Governo através de: aumento das receitas da Segurança Social, IRC, IRS, IVA e pela redução da atribuição de subsídios de desemprego.
Peter E. Tarlow também refere que é importante que os destinos de turismo sénior sejam seguros, que a polícia seja treinada para lidar com estes turistas, que os centros de saúde e hospitais estejam preparados para recebê-los e que existam actividades de lazer que contemplem a época baixa e o Inverno.
Neste momento existem cerca de 150 milhões de cidadãos séniores na União Europeia e com o envelhecimento populacional no continente, o número de europeus com mais de 65 anos vai crescer 77% até 2050, fazendo com o mercado de turismo sénior, seja um mercado em expansão e a ter em conta no futuro.
Nos países do Norte da Europa, as reformas atingem um valor de mais de 240 milhões de euros anualmente, e com a implementação de programas que atraiam o turismo sénior, parte deste valor pode vir a ser gasto em solo português no futuro.
Contactado pelo DN/Dinheiro Vivo, o especialista em turismo da Florida State University, Mark Bonn diz que existem vários factores para este sucesso: “A sua localização geográfica, o clima temperado, as casas baratas, a existência de condomínios fechados com contratos de manutenção, os excelentes centros médicos, transportes de-e-para locais recreativos como: campos de golfe, campos de ténis, spas, centros comerciais, restaurantes e locais de entretenimento. Todos este factores juntos fazem da Florida um dos líderes mundiais no negócio do turismo sénior”.
Outro especialista em turismo contactado pelo DN/Dinheiro Vivo, o professor da Texas A&M University, Peter E. Tarlow, conhece bem Portugal e lança uma pergunta:“Se um turista sénior estiver de férias no Algarve e começar a chover, o que é que ele vai fazer para se entreter? É muito importante que haja uma diversificação de ofertas de lazer para entreter diferentes tipos de turistas. Isto é o que a Florida oferece. Diferentes tipos de turismo para diferentes tipos de turistas. O sol e a praia são partilhados por todos, fora isso cada um entretêm-se como quiser.”
Espanha implantou em 2009, um programa para atrair turistas séniores da União Europeia. Em dois anos, o programa atraiu 100 mil turistas séniores, gerando um impacto económico de 53 milhões de euros, na economia espanhola. Os turistas inscrevem-se no programa e recebem um subsídio de 100 a 150 euros, para comprarem um pacote de férias através de agências de viagem específicas. O dinheiro investido é depois recuperado pelo Governo através de: aumento das receitas da Segurança Social, IRC, IRS, IVA e pela redução da atribuição de subsídios de desemprego.
Peter E. Tarlow também refere que é importante que os destinos de turismo sénior sejam seguros, que a polícia seja treinada para lidar com estes turistas, que os centros de saúde e hospitais estejam preparados para recebê-los e que existam actividades de lazer que contemplem a época baixa e o Inverno.
Neste momento existem cerca de 150 milhões de cidadãos séniores na União Europeia e com o envelhecimento populacional no continente, o número de europeus com mais de 65 anos vai crescer 77% até 2050, fazendo com o mercado de turismo sénior, seja um mercado em expansão e a ter em conta no futuro.
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