Alsace et Bastille

Alsace & Bastille - Conseil en Stratégie. Paris, Estoril
-Consultancy in Real Estate, Celebrity aviation, railway business, Consultancy in Export Strategy; E-mail: vitorpissarro.alsacebastille@Yahoo.fr or to Twitter adress Vitor Pissarro @VitorPissarro

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Muita adrenalina e testosterona

Gangues de boas famílias lutam quase até à morte

20 de Janeiro, 2014por Catarina Guerreiro e Joana Ferreira da Costa
Casos de agressão extrema e gratuita com jovens de classes altas são um novo fenómeno que está a crescer. Em pouco mais de uma semana, três jovens foram brutalmente espancados. Psicólogos e cirurgião plástico confirmam tendência.
Em apenas dez dias, três jovens foram espancados quase até à morte. Os casos envolvem 'filhos de boas famílias' e prometem desmascarar um fenómeno recente e escondido: a violência extrema e gratuita entre jovens de classe alta. Os pais das vítimas garantem, em declarações ao SOL, que vão levar os casos até às últimas consequências, na Justiça. A Polícia, por seu lado, assume que esta realidade é quase desconhecida, o que se deverá em parte ao facto de as famílias optarem muitas vezes por abafar os casos.
“É hora de acabar com esta violência entre os miúdos”, diz a empresária Mónica Carrelhas, que no passado sábado encontrou o filho, de 17 anos, em estado crítico no Hospital S. Francisco Xavier, em Lisboa, com um traumatismo craniano. Francisco Carrelhas foi brutalmente espancado por um grupo de adolescentes, após um jogo de rugby no Dramático de Cascais.
Atacado pelas costas com um murro no ouvido que o deitou ao chão, Francisco nunca mais se levantou e continuou a levar socos. Desmaiou, ficou inconsciente e começou a esvair-se em sangue e a ter convulsões.
Nesse momento, surgiram mais agressores e um deles começou a bater-lhe com um capacete de motard. “Não íamos deixar um amigo ser espancado. Por isso, eu e a Vera agarrámo-nos a ele e levámos também com o capacete”, conta Matilde ao SOL. A adolescente, neta do fadista Carlos do Carmo e do advogado Vieira de Almeida, garante que nunca vai esquecer o que viu: “Foi horrível, horrível. Quando acabou, é que entrei em pânico. Até aí, a adrenalina era tanta que nem senti nada quando me estavam a bater com os capacetes”.
Entre os agressores, ao que o SOL apurou, estão o filho e um sobrinho de uma procuradora da República do círculo de Cascais. O primeiro, de 18 anos, terá estado também internado num hospital, devido a cenas de pancadaria causadas por rivalidades entre grupos de Lisboa e de Cascais.

Sem comentários:

Enviar um comentário