Alsace et Bastille

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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Daniela Ruah stars as Special Agent Kensi Blye in NCIS: Los Angeles and comes from Cascais ( Portugal)





Ruah stars as Special Agent Kensi Blye in NCIS: Los Angeles, which premiered on September 22, 2009. Season 2 premiered on September 21, 2010, and airs Tuesdays at 9:00 pm on CBS,[4] following NCIS at 8:00 p.m. Season 3 premiered on September 20th 2011.[5]

Ruah attended Saint Julian's School in Carcavelos, near Lisbon. She earned a Bachelor of Arts from London Metropolitan University.[1] She was an active member of the Portuguese Jewish community, of which her father's second cousin, also a doctor, is the head. In 2003, the Jewish Telegraph Agency (JTA) ran a piece about an annual gathering of Jewish young people from 32 countries sponsored by European Union of Jewish Students. Ruah, then 19 and still living in Lisbon, was one of the students the JTA interviewed. She said, "I've never been around as many Jews in my entire life. Here, you don't feel the need to explain to people who you are. I am meeting people who eat kosher for the first time ever."[2]



por Rui Pedro Tendinha. Fotografia de Gerardo Santos/GI
Já nos habituámos a ter uma portuguesa de sucesso em Hollywood. E Daniela Ruah está também cada vez mais segura no seu papel de star. Embora registe que o suor é a sua marca. Uma atriz no timing perfeito para um estrelato que ainda vai ser maior este ano. Além de mais uma temporada de Investigação Criminal: Los Angeles, vem aí, finalmente, o primeiro papel em cinema. E pela mão de George Lucas. 2012 é o ano da sua confirmação.
O sorriso de Daniela Ruah ao vivo tem uma força curiosíssima. É autêntico. Podia até dizer-se, sem correr o risco de parecer ridículo, que é bem português. Porque é um sorriso que não é nada, nadinha fabricado. Até hoje, ninguém captou em câmara esta Daniela, que recebeu a Notícias Magazine numa breve visita a Portugal para estar com a família no Natal - ou no hanukah, que a família dela, toda a gente sabe, é judaica.
Mas que ninguém se engane, a atriz portuguesa que vive em Los Angeles e brilha na série policial Investigação Criminal tem também aura de estrela. Aos 28 anos está mais bela do que nunca. Por estar de visita a Portugal, onde vivem os pais, o avô e a restante família, emana uma energia positiva. Está bem. E tem razões. Ter um contrato televisivo com a CBS e estar quase a estrear nos EUA a nova produção de George Lucas não a deslumbra, estimula-a. Não tarda muito, vai estar a fazer mais cinema em Hollywood, garante. É uma questão de tempo. Tem tudo bem estudado na sua vida, não pode haver precipitações. E há sempre a questão de estar ocupadíssima com as intensas gravações da série - projetos de cinema... só nas férias. Ou seja, para protagonizar um filme isso terá de acontecer entre maio e julho.
Este ano, Daniela vai estrear-se no grande ecrã no filme Red Tails, de Anthony Hemingway, no qual apenas tem um pequeno papel. É um filme de homens, sobre pilotos norte-americanos negros em plena Segunda Grande Guerra. O seu papel é o de uma bela mulher italiana que acaba por se apaixonar por um dos pilotos. É a primeira vez que o nome Daniela Ruah aparece numa longa-metragem de Hollywood, mas a verdade é que o filme foi rodado há mais de dois anos e meio, ou seja, antes mesmo de ter ficado com o contrato da série NCIS. O produtor, que é nem mais nem menos do que George Lucas, o senhor Star Wars, não gostou do primeiro resultado final e pôs-se a rescrever cenas e a refilmar. Lucas queria mais ação e menos lição histórica. Resultado: Daniela acabou por ter o privilégio de ser dirigida pelo lendário cineasta e o filme ganhou um novo fôlego - estreia para a semana nos EUA e em Portugal algures na próxima temporada. Já o rumor de estar certa no novo filme de Neil Burger (O Ilusionista), Uncharted - Drake"s Fortune, em que seria a estrela principal ao lado de Bruce Campbell (um dos maiores atores de culto do cinema de terror americano) num projeto baseado num videojogo, será apenas isso mesmo, um rumor. «É mentira! Nem sei como essa informação circula por aí! A minha agente também não entende como esse boato surgiu. Nunca ninguém falou comigo nesse sentido!» Hollywood é pródiga nestes equívocos. Mas Daniela não se importa, nem tão-pouco está obcecada com o estrelato do cinema. «A CBS mima-me...Tratam-me tão bem», confessa com o tal sorriso transbordante.
Daniela surpreende com a sinceridade e a simplicidade com que fala da sua vida. Diz que agora que já vai na rodagem da terceira temporada de Investigação Criminal: Los Angeles o efeito novidade já se foi. «Ainda no outro dia os atores da série brincavam um pouco com a ideia da síndrome da terceira temporada. Na primeira há todo o entusiasmo, depois, na segunda, temos o desenvolvimento das personagens e todos nós estamos mais confortáveis. Agora, na terceira, por exemplo a mim, no começo, parecia que tinha batido na parede - não sabia o que fazer com a personagem. É preciso ter em conta que estou a fazer esta mulher há dois anos e tal! Depois, claro, cabe aos escritores da série inventarem coisas giras para não ficarmos... como se diz?» O inglês já lhe está no cérebro e Daniela não consegue arranjar palavra para traduzir o stuck, «bloqueada». Às vezes já pensa mais em inglês do que em português, mas ainda não sucumbiu ao seu grande medo: começar a falar português com sotaque americanizado. Embora garanta que é perita em sotaques e que o seu grande trunfo nos EUA é ter sotaque cem por cento americano - o que a distingue de outros atores e a salva de ter de fazer apenas personagens étnicas, os papéis quase sempre guardados para os imigrantes na América.
Nestas férias em Lisboa, Daniela aproveitou para descansar um pouco da dureza das gravações que podem obriga-la a trabalhar até 17 horas seguidas, ainda que a SAG, o sindicato dos atores, obrigue depois a uma pausa de pelo menos 12 horas. Um dia seu bem rendibilizado pressupõe nove páginas de guião. E essa maratona de um papel tão físico como emocional como é o seu na série só acaba muitas vezes à noite, depois da missão de decorar as falas para o próximo dia. Além disso, a sua personagem, marcadamente de ação, exige ainda uma boa preparação física. E Daniela tem de arranjar espaço na agenda para as idas ao Equinox, a cadeia que tem vários ginásios em Hollywood e que é a mais frequentada pelas celebridades. E se ela está em forma... Como se diz em Hollywood, sempre pronta para qualquer close-up.
Mas o quotidiano em Los Angeles não tem o glamour que se vê nos filmes. Além dos horários desgastantes, Daniela garante que a sua rotina semanal passa por trabalho, trabalho e trabalho. Daniela não é fã da cidade onde agora mora, embora lhe agrade a variada oferta cultural e as praias de Malibu - de que tem tão pouco tempo para desfrutar. O seu grande amor nos EUA é Nova Iorque, a cidade onde tentou há uns anos a sua sorte quando foi estudar no instituto de formação de atores Lee Strasberg. «Aquelas ruas dão-me uma imensa energia criativa. Muitos atores estão em Los Angeles só por causa do trabalho.»
E depois... Daniela terá sempre Lisboa. Embora se descreva como menina da Linha de Cascais, Lisboa está no seu coração. Estar de volta é matar saudades. Até espreitando uma novela da TVI, para avaliar o trabalho que os atores portugueses que cá ficaram estão a fazer. Ela própria começou a fazer telenovelas como adolescente: Jardins Proibidos, na TVI, quando tinha 16 anos, e a última em que entrou, Tu e Eu, foi gravada há cinco anos.. «Já há muito que não via uma telenovela e adorei o trabalho das atrizes. Deu-me cá uma nostalgiazinha... Apanhei uma cena com a Simone de Oliveira e a Margarida Marinho e, não há dúvida, são atrizes do caraças!» Não sabia que a telenovela da SIC, Laços de Sangue, tinha ganho o Emmy de melhor telenovela. Fica surpreendida. «De facto, na América não se fala muito dos Emmys internacionais, mas... meu Deus, não deixa de ser um Emmy. Mas não sabia... É ótimo para Portugal! A ficção portuguesa vai melhorando gradualmente.»
E ela própria, aos 28 anos, ainda se sente uma atriz que tem tudo para mostrar e muito para crescer? «Na série tenho aprendido imenso, sobretudo com os meus colegas. Sei também que me faz falta fazer papéis diferentes. O facto de querer arranjar trabalho nas férias da série tem que ver com essa necessidade de busca. Não uma renúncia ao descanso, quero fazer cinema porque acho que consigo transformar-me, apesar de nunca ter sido preciso até hoje. Adoraria transformar-me por completo. Penso que é possível conseguir ser uma atriz de composição. Não tenho medo de nada e adoro tentar coisas diferentes, como alterar o cabelo, fazer sotaques diferentes...»
Em Portugal, Daniela é neste momento a maior estrela do audiovisual. Uma certa imprensa mais sensacionalista quer fazer dela uma diva. Mas a sua simplicidade e sentido prático chocam um pouco com esse epíteto. «Se percebo a dimensão do estrelato em Portugal? Tenho alguma noção através do Twitter, em especial miúdas mais novas, que elogiam imenso.» As miúdas que sonham em ser a próxima portuguesa a triunfar nos EUA. Não é por acaso que cada vez há mais jovens atores, das novelas ou completamente desconhecidos, a trocar Portugal pelos EUA. Atores que já estão em Nova Iorque e em Los Angeles, entre cursos e audições, muitos deles já com agentes. São cada vez mais. O efeito Daniela Ruah no seu expoente máximo. Tal como Mourinho e Cristiano Ronaldo, o nome Daniela Ruah é também uma marca que representa Portugal perante o mundo. Ela sente o peso, mas desvaloriza a missão. A sua empresa, por exemplo, chama-se Lusitania Productions (não quer ser produtora, é apenas um procedimento contabilístico...). Para a bem comportada Daniela, ser responsável surge de forma natural e não traz condicionalismos à sua vida. «A última coisa que quero passar é que Hollywood é só festas e drogas. Quero que o meu exemplo seja a prova de que pode chegar-se até onde cheguei com os pés bem assentes na terra.»
Irrita-a, por exemplo, que digam que foi para Hollywood por causa do lobby judeu. «Isso é um disparate! Não foi por ser judia que cheguei até onde cheguei. Nunca senti o lobby judeu em Hollywood, apesar de a comunidade ser enorme. Fico superfuriosa quando escrevem que foi o meu pai quem me meteu em Hollwood. Logo o meu pai, que é médico, não vive nos EUA e não tem nada que ver... Claro que também não sou amiga dos Weinstein nem nada que se pareça. No NCSI: Los Angeles o nosso produtor executivo não é judeu e eu sou a única judia do elenco.» É uma judia convicta, e não o esconde, em entrevistas e declarações à imprensa em que tem abertamente manifestado o orgulho na sua religião. Só não vai tão longe quanto a colega Natalie Portman no que toca a questões relativas ao conflito israelo-árabe.
Mas isso não significa que não se interesse por política. Quando chegou ao local da entrevista e da sessão de fotografias, o Hotel Tivoli Lisboa, por instantes não se cruzou com José Sócrates, o ex-primeiro ministro que estava a almoçar no restaurante do hotel da Avenida da Liberdade. Quando sabe, fica por um momento espantada. Mais à frente, começa a falar da situação económica em Portugal, comprovando a sua atenção às coisas importantes da vida e a imagem que transmite de menina atenta, inteligente e culta. «Não tenho ideias políticas fortes, mas a situação atual é particularmente sensível em Portugal. Posso não viver mais cá, mas a minha família é afetada por tudo isto - trabalham cada vez mais e o Estado leva-lhes quase tudo. Este é um Estado que tira tudo o que pode. Em vez de fazerem circular o dinheiro, não... Ninguém vai consumir nada. Nos EUA é ao contrário, em situações de crise fazem que o dinheiro circule para estimular a economia. Cá não. Isso é claro que é má gestão política.»
Com uma atitude profissional que lembra a disponibilidade das atrizes de topo nos EUA, Daniela aguenta a produção fotográfica para a Notícias Magazine sem nunca fazer beicinho nem tão-pouco queixinhas. Mesmo quando a cabeleireira deixa escapar que estão de pé desde as seis da manhã. Muda a roupa, troca de sapatos, vai de um lado para o outro e nunca perde o humor. Pede um prego, come apenas metade. O telefone toca, nunca atende. Nas mudanças de visual, mantém apenas um ritual: perfuma-se. Ajuda a pose, garante. O cheiro do seu perfume fica-lhe tão bem como os seus olhos, de cores diferentes. A um palmo de distância, essa caraterística dá-lhe um exotismo que a televisão não mostra.
St. Julian"s School - o colégio que a marcou
A escola onde Daniela Ruah sempre estudou em Portugal foi a St. Julian"s School, em Carcavelos. Uma escola privada onde o ensino é na língua inglesa e grande parte dos alunos são americanos, ingleses e de outros países estrangeiros. Tempos de liceu que ainda hoje marcam a atriz. Crescer num ambiente cosmopolita ajuda muito nesta área. «No meu tempo havia 43 culturas diferentes em cerca de novecentos estudantes! Claro que esse cosmopolitismo enriquece imenso! Havia uma variedade enorme de pessoas que me fez sentir confortável em qualquer ambiente, em qualquer país! Embora as artes só tenham passado a fazer parte do currículo a partir do momento em que saí. Parece que foi de propósito. Por isso, não tenho nenhum colega do colégio que tenha ido para as artes. Mas a vantagem de uma escola internacional como esta é que o aluno fica lá literalmente todo tempo da sua educação. Entrei com 5 e só me fui embora aos 18 anos.» Só quando cada um foi para a universidade é que Daniela Ruah se despediu dos seus colegas e amigos. Por isso, tem uma ligação muito estreita com o grupo que conheceu desde a infância, altura em que chegou dos EUA, onde nasceu - quando o pai, que é otorrino, estava lá. «Tenho um contacto diário com um grupo de cerca de dez pessoas. Esse laço contínuo foi uma das dádivas da St. Julian"s. Nestas férias de Natal dei um jantar em minha casa e reparei que o grupo está maior - cada um trouxe a namorada ou o namorado. Estava um ambiente muito bom! Estivemos todos a ver o nosso livro anual de cada ano letivo e percebi que tive o privilégio de viver uma grande experiência fraternal. E nesta escola quem era cool era o aluno com as melhores notas. Em geral, os melhores alunos costumam ser nerds [totós]. Gosto desse princípio em que o rebelde não é o miúdo mais cool...»
O caso Mag
Daniela Ruah trata por baby o seu publicista em Portugal, João Belo, da Mag Publicists. Agora, em Portugal, estrelas como Ricardo Pereira, Cláudia Vieira ou Daniela Ruah têm uma empresa que trata de toda a sua imagem no que toca à promoção com a imprensa e a contratos publicitários. A Mag agrupa um grupo de publicistas que dão total assistência às celebridades. Por outras palavras, profissionais que mimam as vedetas e evitam que deem entrevistas à imprensa errada ou que façam a melhor associação a uma marca. João Belo é o responsável pela agenda de Daniela nestas férias de Natal e não deixa nada ao acaso. Cronometra as entrevistas, escolhe as fotos com os fotógrafos e preocupa-se com todos os pormenores das roupas da produção. «Não tenho publicist para me armar. Sem a Mag não sei o que andava a fazer em termos de imprensa. Não vivo aqui e não tenho a noção de com quem devo e não devo falar. Os publicists são tão importantes como os agentes e a vantagem é que não sou eu que fico a ser vista como má da fita quando recuso certa entrevista!» Finalmente, Portugal começa a copiar o «sistema de estrelas» dos EUA. Agora, depois dos agentes, as nossas estrelas já têm publicistas. Estão mais protegidas e a entourage começa a ser maior. Se nos EUA Daniela Ruah tenta que os seus publicistas na América, a WKT Public Relations, consigam que ela apareça o máximo possível, em Portugal, com a Mag, é ao contrário


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