"Não há dinheiro para manter o museu como deve ser" - Artes - DN
Em vésperas de fazer 77 anos e de inaugurar
a primeira exposição representativa da sua obra em França, Paula Rego está
contente com a Casa das Histórias, em Cascais, mas lamenta "a falta de dinheiro
para manter o museu como deve ser".
A pintora falou à agência Lusa na Fundação Calouste Gulbenkian em Paris,
entre as três dezenas de obras, pintadas entre 1988 e 2009, que ficam aqui
expostas a partir de quinta-feira e até 01 de abril.
Sobre a sua Casa das Histórias, inaugurada em setembro de 2009, em Cascais, e já visitada por mais de 300 mil pessoas, Paula Rego afirmou que "a casa em si é uma maravilha, muito bonita", mas vive "com imensas dificuldades porque não há dinheiro para manter o museu como deve ser".
"Gosto muito, muito [da Casa]. O pior é que não há dinheiro em Portugal, não há dinheiro em sítio nenhum... E nós vivemos com imensas dificuldades. [É difícil, por exemplo], arranjar exposições boas para irem para lá, mesmo de autores portugueses, mesmo exposições pequenas, que não custem muito dinheiro", disse.
Ainda assim, a vontade não desarma. Paula Rego garante que o passar dos anos não a fez abrandar o ritmo ou pintar de forma diferente. Ironiza que ainda "pinta com as mãos e não com os pés", sorri e reconhece depois que, agora, tem "menos força".
"Quando é preciso agarrar nos quadros e pô-los mais altos ou mais baixos já preciso de ajuda. Mas de resto não sinto diferença. Se estou doente só começo a pintar às 11:00, se não, começo às 09:00 ou às 10:00 e vou até às 19:00", acrescentou
Sobre a sua Casa das Histórias, inaugurada em setembro de 2009, em Cascais, e já visitada por mais de 300 mil pessoas, Paula Rego afirmou que "a casa em si é uma maravilha, muito bonita", mas vive "com imensas dificuldades porque não há dinheiro para manter o museu como deve ser".
"Gosto muito, muito [da Casa]. O pior é que não há dinheiro em Portugal, não há dinheiro em sítio nenhum... E nós vivemos com imensas dificuldades. [É difícil, por exemplo], arranjar exposições boas para irem para lá, mesmo de autores portugueses, mesmo exposições pequenas, que não custem muito dinheiro", disse.
Ainda assim, a vontade não desarma. Paula Rego garante que o passar dos anos não a fez abrandar o ritmo ou pintar de forma diferente. Ironiza que ainda "pinta com as mãos e não com os pés", sorri e reconhece depois que, agora, tem "menos força".
"Quando é preciso agarrar nos quadros e pô-los mais altos ou mais baixos já preciso de ajuda. Mas de resto não sinto diferença. Se estou doente só começo a pintar às 11:00, se não, começo às 09:00 ou às 10:00 e vou até às 19:00", acrescentou
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