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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Apaixonada pela cultura portuguesa


ANNA MARIA JOPEK

Uma polaca que se apaixonou pela cultura portuguesa

por João Moço novembro 2012
Anna Maria Jopek
Anna Maria JopekFotografia © Reuters
Anna Maria Jopek apresentou a sua 'Sobremesa', álbum partilhado com as vozes de Camané, Paulo de Carvalho, Sara Tavares, entre outros.
Canta em polaco, não sabe português, mas é uma apaixonada pela cultura portuguesa, por Lisboa e, claro, pelo fado. Ela é Anna Maria Jopek, voz polaca que já gravou com Pat Metheney, acompanhou Jamie Cullum, mas que agora revela esta sua admiração por Portugal no seu novo álbum, Sobremesa, que será apresentado ao vivo hoje no Auditório Senhora da Boa Nova, em Cascais.
"Sou uma apaixonada pela música lusófona há vários anos. Especialmente pela bossa nova. Através do meu marido descobri o a música de Cabo Verde e o fado. E para mim a música portuguesa não existe em mais nenhum lugar do mundo. É diversa, rica, colorida e tem uma grande sensibilidade melódica, por vezes até sensual. Até algumas canções de fado transmitem um certo calor, um raio de luz que nós, neste país frio e escuro, precisamos tanto", afirmou em entrevista ao DN.
Apesar da afirmação, a cantora não deixa de estabelecer relações entre a sua Polónia e Portugal: "Pessoalmente acho que existe uma certa melancolia que nos une", referiu.
O fado está também presente nesta sua Sobremesa, seja pela voz de Camané, pela guitarra portuguesa de Luís Guerreiro, ou pelo fado menor que "aparece" num dos temas. Mas esta aproximação ao fado não a faz querer ser fadista: "Fi-lo com muito cuidado e muito respeito, tentando sempre evitar soar a uma fadista, porque isso seria muito pretensioso da minha parte", frisou.
A primeira vez que veio a Portugal acompanhava então o jovem pianista Jamie Cullum. A relação com Lisboa foi imediata: "Apaixonei-me logo pelo charma da cidade. Desde então eu e o meu marido voltamos sempre que precisamos de sol, de luz, do calor dos nossos amigos. Pode ser dificil de compreender, mas quando se vive debaixo de um céu cinzento, Lisboa torna-se um porto seguro, um sítio para onde escapamos".

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